Os maiores camisas 10 históricos do Fluminense costumam ser lembrados mais pela função em campo — o “cérebro” do time, o armador clássico — do que apenas pelo número nas costas. Abaixo estão os principais nomes que marcaram época exercendo o papel de camisa 10 no Tricolor, com foco em relevância técnica, títulos, protagonismo e identificação com a torcida.
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Roberto Rivellino
Chegou em 1975 e foi o maestro da famosa Máquina Tricolor. Com visão de jogo e passe refinado, comandou um dos elencos mais talentosos do clube e foi peça-chave nos títulos do Campeonato Carioca de 1975 e 1976. Para muitos torcedores, é o camisa 10 mais emblemático da história do Fluminense.
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Didi
Nos anos 1950 já exercia o papel típico do camisa 10: o cérebro do time. Conhecido pelo passe refinado e pela famosa folha seca, foi o organizador do Fluminense em uma época de prestígio e títulos estaduais, deixando legado técnico e tático.
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Romerito (Júlio César Romero)
Protagonista do título brasileiro de 1984, Romerito era um meia ofensivo com chegada à área e capacidade de decisão. Foi peça-chave nas campanhas vitoriosas cariocas dos anos 80 e um dos grandes ídolos daquela geração.
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Assis
Parte do lendário “Casal 20” ao lado de Washington, Assis atuava como armador avançado e segundo atacante. Ficou eternizado por gols decisivos em finais do Carioca contra o Flamengo e por sua identificação com a torcida.
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Darío Conca
Embora costume usar a camisa 11, Conca é visto pela torcida como um camisa 10 clássico pela função: o meia de último passe e regente do time. Foi o grande craque do Brasileirão de 2010 e peça central nas campanhas do Flu naquele período.
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Thiago Neves
Protagonista em várias fases no clube, Thiago Neves vestiu frequentemente a camisa 10. Destacou-se na Copa do Brasil de 2007, na Libertadores de 2008 e teve papel importante na campanha do Brasileirão de 2012. Conhecido por gols e passes em momentos decisivos.
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Paulo Henrique Ganso
Chegou em 2019 como camisa 10 clássico: meia de cadência, passe vertical e visão de jogo. Foi peça central em modelos de jogo baseados em posse e toque, especialmente sob Fernando Diniz, e teve papel importante em campanhas recentes do clube.
Resumo em tabela
| Jogador | Era principal no Flu | Papel no time | Conquistas marcantes |
|---|---|---|---|
| Rivellino | 1975–1978 | Camisa 10 clássico, líder técnico da Máquina Tricolor | Carioca 1975 e 1976 |
| Didi | Anos 1950 | Cérebro do time, armador recuado | Vários títulos estaduais e prestígio internacional |
| Romerito | Início–meados dos anos 1980 | Meia ofensivo, decisivo em jogos grandes | Campeonato Brasileiro de 1984; títulos cariocas |
| Assis | Anos 1980 | Armador/segundo atacante (parte do “Casal 20”) | Gols de título em Cariocos sobre o Flamengo |
| Conca | 2008–2011, 2014 | Cérebro do time, meia de último passe | Brasileirão 2010 (craque e destaque) |
| Thiago Neves | 2007–2008, 2012 | Meia ofensivo, articulador e goleador | Copa do Brasil 2007; protagonismo na Libertadores 2008; parte do elenco campeão de 2012 |
| Ganso | 2019–em diante | Camisa 10 clássico, organizador do jogo | Protagonista em fases de alto nível técnico e campanhas recentes |
Observação: alguns jogadores nem sempre vestiram o número 10, mas foram incluídos pela função que desempenharam em campo — o armador/maestro que conduz a criação do time.
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