| Jogador | Posição | Era no Fluminense | Destaque na Seleção Brasileira |
|---|---|---|---|
| Marcos de Mendonça | Goleiro | 1910–1920 | Primeiro grande goleiro da Seleção, campeão sul?americano em 1919. |
| Castilho | Goleiro | 1947–1964 | Presente em quatro Copas (1950, 1954, 1958, 1962), bicampeão mundial (1958 e 1962) como parte do grupo. |
| Pinheiro | Zagueiro | 1948–1963 | Um dos defensores mais consistentes do país nos anos 50; disputou a Copa de 1954. |
| Didi (Waldyr Pereira) | Meia | Principalmente anos 50 | Um dos maiores da história do futebol brasileiro; campeão mundial em 1958 e 1962; eleito melhor jogador da Copa de 1958. |
| Félix | Goleiro | Fim dos anos 60 / início dos 70 | Goleiro titular da campanha do tricampeonato mundial em 1970. |
| Gérson | Meia | 1969–1972 | Cérebro da Seleção de 1970, responsável pela organização do meio?campo do tri. |
| Carlos Alberto Torres | Lateral?direito | Parte da “Máquina Tricolor” (anos 70) | Capitão do tri em 1970; autor do famoso gol na final contra a Itália. |
| Rivelino | Meia | 1975–1978 | Campeão mundial em 1970; destaque também nas Copas de 1974 e 1978. |
| Paulo Cézar Caju | Meia/Atacante | Máquina Tricolor (meados dos anos 70) | Peça importante do elenco campeão em 1970; destaque técnico e criativo. |
| Branco | Lateral?esquerdo | Revelado nos anos 80; retorno nos 90 | Autor do gol de falta decisivo contra a Holanda nas quartas de 1994; campeão mundial em 1994. |
| Ricardo Gomes | Zagueiro | Anos 80 | Capitão em diversos momentos; campeão da Copa América de 1989. |
| Romário | Atacante | Início dos anos 2000 (passagem) | Campeão mundial em 1994; um dos maiores artilheiros da seleção, sua passagem pelo Flu adicionou vínculo com o clube. |
| Thiago Silva | Zagueiro | Duas passagens (anos 2000 e 2010) | Um dos maiores zagueiros da geração recente; campeão da Copa América 2019 e Confederações 2013. |
| Marcelo | Lateral?esquerdo | Revelado nos anos 2000; retorno em 2023 | Presente em Copas; campeão da Confederações 2013; referência na posição por muitos anos. |
| Fred | Centroavante | Ídolo dos anos 2010 | Campeão e artilheiro da Confederações 2013; titular na Copa de 2014. |
| Richarlison | Atacante | 2016–2017 | Campeão da Copa América 2019 (marcou na final) e ouro olímpico em Tóquio 2020. |
Anos iniciais: Marcos de Mendonça e a base da Seleção
Marcos de Mendonça foi um dos primeiros grandes nomes do Fluminense e do futebol brasileiro. Goleiro elegante e seguro, defendeu o Tricolor nas primeiras décadas do século XX e tornou?se o primeiro grande arqueiro da Seleção Brasileira. Foi peça importante nas primeiras conquistas do Brasil em competições sul?americanas, especialmente no torneio de 1919, consolidando a imagem do Flu como um dos clubes que sustentavam a espinha dorsal da equipe nacional.
Era Castilho, Pinheiro e Didi: a força tricolor nos anos 50
Nos anos 40 e 50, o Fluminense ajudou a formar a Seleção com jogadores de altíssimo nível:
- Castilho: ídolo eterno do Flu; esteve em quatro Copas e integrou elencos bicampeões (1958 e 1962).
- Pinheiro: zagueiro técnico, de grande leitura de jogo; participou da Copa de 1954.
- Didi (Waldyr Pereira): referência absoluta no meio?campo; campeão mundial em 1958 e 1962 e eleito melhor jogador da Copa de 1958.
O ciclo do tri (1970) e a “Máquina Tricolor”
Entre o fim dos anos 60 e a década de 70, Fluminense e Seleção viveram um período de ouro, com vários nomes em comum que marcaram o futebol brasileiro.
- Félix: goleiro titular do Brasil no tricampeonato de 1970, com atuações decisivas.
- Gérson: o “Canhotinha de Ouro”, cérebro da Seleção de 1970, organizador do meio?campo do tri.
- Carlos Alberto Torres: ícone e capitão do tri; sua presença na Máquina Tricolor reforçou o elo com o Flu.
- Rivelino: talento técnico e forte bola parada; esteve em 1970, 1974 e 1978 pela Seleção.
- Paulo Cézar Caju: jogador criativo e parte do elenco estrelado do Flu nos anos 70; também campeão em 1970.
Anos 80 e 90: Branco, Ricardo Gomes e a continuidade tricolor
Nas décadas de 80 e 90, o Fluminense continuou a fornecer nomes de peso para a Seleção:
- Branco: revelado nas Laranjeiras; decisivo no tetra de 1994 com o gol de falta contra a Holanda.
- Ricardo Gomes: zagueiro líder e elegante; campeão da Copa América de 1989.
- Romário: ídolo nacional cujo vínculo com o Flu foi solidificado em sua passagem no início dos anos 2000.
Era recente: Thiago Silva, Marcelo, Fred e Richarlison
Nos anos 2000 e 2010, o Fluminense manteve sua relevância produzindo jogadores que também brilharam na amarelinha:
- Thiago Silva: símbolo moderno do zagueiro brasileiro; campeão da Copa América 2019 e Confederações 2013.
- Marcelo: formado no Flu, tornou?se referência mundial na lateral; campeão da Confederações 2013.
- Fred: grande ídolo tricolor dos anos 2010; artilheiro da Confederações 2013 e titular em 2014.
- Richarlison: passagem marcante no Flu; campeão da Copa América 2019 e ouro olímpico em Tóquio 2020.
Conclusão
Desde os primórdios do futebol brasileiro, o Fluminense tem sido um dos clubes que mais contribuem com talentos para a Seleção. De Marcos de Mendonça a Castilho, de Didi e Gérson a Rivelino e Carlos Alberto Torres, passando por Branco, Thiago Silva, Marcelo, Fred e Richarlison, a história evidencia um elo profundo entre o Tricolor das Laranjeiras e a camisa canarinho. Em diferentes gerações, o Flu ajudou a formar jogadores que fizeram história tanto no clube quanto na Seleção Brasileira.
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