-
1. Pioneiros e símbolos fundadores
-
Oscar Cox — fundador
Mais do que jogador, Oscar Cox é o responsável direto pela existência do Fluminense, articulando sua fundação em 21 de julho de 1902. Ídolo pela importância histórica, é o grande símbolo da origem do clube.
-
Preguinho (João Coelho Neto) — atacante/meia (décadas de 1910–1930)
Capitão da Seleção Brasileira na primeira Copa do Mundo (1930). Multifuncional e símbolo do “Fluminense poliesportivo”, ídolo das primeiras gerações tricolores.
-
-
2. Anos 40, 50 e 60: a era de Castilho e dos grandes goleadores
Castilho (Carlos José Castilho) — goleiro (1947–1965)
Provavelmente o maior ídolo “histórico”. Jogou quase duas décadas pelo clube, com títulos estaduais e participação em Copas do Mundo. Conhecido por devoção ao clube e atuações lendárias.
Orlando “Pingo de Ouro” — atacante (anos 40–50)
Grande atacante do período, autor de muitos gols que consolidaram o protagonismo nacional do Fluminense no pós-guerra.
Waldo — atacante (anos 50–60)
Maior artilheiro do Fluminense por décadas, referência na área e letal nas finalizações — presença obrigatória em qualquer lista de ídolos.
Telê Santana — ponta-direita (anos 50–60)
Antes de se consagrar como técnico, foi um excelente jogador do Fluminense: rápido, técnico e inteligente, referência da escola ofensiva do clube.
-
3. Anos 70 e início dos 80: Félix, Rivellino e a base campeã
Félix — goleiro (1968–1977)
Goleiro campeão do mundo em 1970, carismático e decisivo em grandes campanhas estaduais — ícone do gol tricolor.
Edinho — zagueiro (anos 70–80)
Zagueiro técnico, líder e forte no jogo aéreo, identificado com grandes campanhas do Fluminense.
Rivellino — meia (meados dos anos 70)
Um dos maiores do futebol brasileiro, peça central da chamada “Máquina Tricolor” — técnica refinada, chutes potentes e visão de jogo que marcaram a torcida.
-
4. Anos 80: Casal 20, Romerito e a Máquina renovada
Washington & Assis — o “Casal 20” — dupla de ataque (início dos anos 80)
Dupla carismática e símbolo do time campeão carioca e brasileiro em 1984. Assis, em especial, imortalizado como “Carrasco do Flamengo”.
Romerito — meia (anos 80)
Paraguaio decisivo, peça central no título do Brasileiro de 1984.
Deley — meia (anos 70–80)
Revelado em Xerém, participou de campanhas vitoriosas e é lembrado como símbolo daquela geração.
Ricardo Gomes — zagueiro (anos 80)
Zagueiro elegante, revelado pelo clube e campeão brasileiro em 1984 — posteriormente destaque também na Seleção Brasileira.
-
5. Anos 90 e fim dos anos 2000: Magno Alves e a reconstrução
Magno Alves — atacante (fim dos 90 e início dos 2000)
“Magnata” que liderou a retomada do Fluminense após crises e rebaixamentos; artilheiro e decisivo em clássicos na fase de reconstrução.
-
6. Era recente pré-Libertadores: Thiago Neves, Conca, Fred e a geração dos Brasileirões
Thiago Neves — meia (meados/fim dos anos 2000)
Protagonista da campanha da Libertadores de 2008, com atuações memoráveis e grande qualidade técnica.
Darío Conca — meia (final dos anos 2000 e início dos 2010)
Argentino cerebral e incansável, eleito melhor jogador do Brasileirão de 2010 e muito identificado com a torcida.
Fred — centroavante (2010–2016, retorno em 2020–2022)
Líder e artilheiro dos títulos brasileiros de 2010 e 2012; símbolo de raça, capitão e referência de uma geração tricolor.
Diego Cavalieri — goleiro (2011–2017)
Goleiro titular nos grandes títulos da década de 2010, com defesas decisivas e forte identificação com a torcida.
Gum — zagueiro (2009–2018)
Símbolo de raça, parte das lutas contra o rebaixamento e das conquistas nacionais subsequentes.
Deco — meia (2010–2013)
Craque internacional que, apesar das lesões, somou experiência e qualidade técnica nas campanhas vitoriosas.
-
7. Era Libertadores e títulos recentes: Cano, Ganso, Marcelo e a nova geração de ídolos
Germán Cano — centroavante (década de 2020)
Argentino artilheiro e decisivo em títulos recentes, incluindo a tão sonhada Libertadores; rapidamente entrou no patamar de ídolo.
Paulo Henrique Ganso — meia (década de 2020)
Reinventado no Fluminense, assumiu o papel de maestro com passes e visão de jogo, sendo fundamental em partidas decisivas.
Marcelo — lateral-esquerdo (revelado nos 2000, retorno nos 2020)
Revelado em Xerém, fez carreira de destaque internacional e voltou ao clube como lenda, conquistando títulos e elevando o vínculo entre base e alto nível.
Fábio — goleiro (década de 2020)
Veterano, regular e líder — referência de profissionalismo em campanhas recentes e títulos relevantes.
Nino, André e outros revelados de Xerém — revelados (década de 2020)
Jogadores formados em Xerém como Nino (zagueiro) e André (volante) consolidaram o Fluminense como celeiro de talentos e passaram a ser ídolos da nova geração.
Fernando Diniz — treinador (e ex-jogador)
Embora não marque gols, enquanto técnico ajudou a moldar a identidade recente do clube com um futebol ofensivo, valorizando a base e deixando legado tático e cultural.
8. Resumo em tabela dos principais ídolos citados
| Ídolo | Era aproximada | Posição/Função | Principal legado no Fluminense |
|---|---|---|---|
| Oscar Cox | Início do século XX | Fundador | Responsável direto pela criação do clube |
| Preguinho | 1910–1930 | Atacante/Meia | Primeiro grande craque e símbolo poliesportivo |
| Castilho | 1947–1965 | Goleiro | Um dos maiores ídolos da história, símbolo de devoção |
| Waldo | Anos 50–60 | Atacante | Um dos maiores artilheiros do clube |
| Telê Santana | Anos 50–60 | Ponta-direita | Craque em campo e referência da “escola Flu” |
| Félix | 1968–1977 | Goleiro | Ícone do gol tricolor e campeão do mundo pela Seleção |
| Edinho | Anos 70–80 | Zagueiro | Defensor técnico e líder em grandes campanhas |
| Rivellino | Meados dos 70 | Meia | Craque da “Máquina Tricolor” |
| Washington & Assis | Início dos 80 | Dupla de ataque | “Casal 20”, símbolos do título brasileiro de 1984 |
| Romerito | Anos 80 | Meia | Protagonista do Brasileirão de 1984 |
| Ricardo Gomes | Anos 80 | Zagueiro | Revelação de Xerém, campeão brasileiro |
| Magno Alves | Fim 90–início 2000 | Atacante | Artilheiro da fase de reconstrução pós-crise |
| Thiago Neves | Anos 2000 | Meia | Protagonista da Libertadores de 2008 |
| Darío Conca | 2010–2011 (principal fase) | Meia | Maestro do Brasileirão 2010, maior estrangeiro para muitos |
| Fred | 2010–2016 e 2020–2022 | Centroavante | Líder e artilheiro dos Brasileirões e ícone recente |
| Diego Cavalieri | 2011–2017 | Goleiro | Protagonista no título brasileiro de 2012 |
| Gum | 2009–2018 | Zagueiro | Símbolo de raça, presente em grandes conquistas |
| Germán Cano | Década de 2020 | Centroavante | Artilheiro e decisivo em títulos recentes, incluindo Libertadores |
| Paulo Henrique Ganso | Década de 2020 | Meia | Maestro da equipe, referência técnica |
| Marcelo | Revelado nos 2000, retorno nos 2020 | Lateral-esquerdo | Lenda mundial que voltou para conquistar com o Flu |
| Fábio | Década de 2020 | Goleiro | Líder experiente em campanhas vitoriosas recentes |
Curtiu esse post?
Participe e suba no rank de membros