Ao longo da história, o Fluminense contou com estrangeiros que viraram referência técnica, ídolos da torcida e protagonistas de títulos marcantes. Abaixo estão os principais nomes, com foco em impacto esportivo, conquistas e peso histórico no clube.
| Jogador | País | Posição | Período | Números no Flu* | Marcos históricos |
|---|---|---|---|---|---|
| Henry Welfare | Inglaterra | Atacante | 1913–1924 | ~160 gols em pouco mais de 160 jogos | Maior artilheiro estrangeiro do clube; ídolo da era amadora |
| Emile Etchegaray | Argentina | Atacante | 1903–1910 | ~50 gols em ~75 jogos | Protagonista do tetracampeonato carioca 1906–1909 |
| Adolpho “Russo” Milman | Argentina (origem estrangeira) | Meia/atacante | 1933–1944 | ~150 gols | Um dos maiores artilheiros da história do clube |
| Narciso Doval | Argentina | Centroavante | 1976–1978 | 143 jogos, 69 gols | Campeão Carioca 1976; símbolo da “Máquina” |
| Julio César Romero “Romerito” | Paraguai | Meia | 1984–1989 | ~215 jogos, ~57 gols | Herói do Brasileiro de 1984; ídolo dos anos 80 |
| Darío Conca | Argentina | Meia | 2008–2011, 2014 | 272 jogos, 56 gols | Craque do Brasileirão 2010; Bola de Ouro Placar |
| Germán Cano | Argentina | Centroavante | 2022–atual | 200+ jogos, 100+ gols | Protagonista da Libertadores 2023; Rei da América |
| Jhon Arias | Colômbia | Meia/atacante | 2021–atual | 215+ jogos, 40+ gols | Peça-chave na Libertadores 2023 e Recopa 2024 |
*Números aproximados, conforme registros históricos e estatísticas oficiais disponíveis.
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Henry Welfare — o primeiro grande ídolo estrangeiro
Henry Welfare é o maior artilheiro estrangeiro do Fluminense e um dos grandes goleadores da história do clube. Atuou entre 1913 e 1924 e manteve média próxima de um gol por jogo, sendo peça-chave em títulos estaduais na era amadora.
- Protagonismo ofensivo: artilheiro do Campeonato Carioca em 1914 e 1915.
- Legado: tornou-se sócio benemérito e integrou o time de basquete campeão carioca de 1924, simbolizando vínculo duradouro com o clube.
Fontes: Wikipedia (EN), Wikipedia (PT)
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Emile Etchegaray — o argentino do primeiro tetracampeonato
Atacante argentino que atuou de 1903 a 1910, Etchegaray foi decisivo no tetracampeonato carioca de 1906–1909 e um dos maiores artilheiros do time nas Laranjeiras.
- Camisa pesada na origem: referência ofensiva numa época com poucos jogos por temporada.
- Símbolo: figura entre os protagonistas da fase formativa e vitoriosa do clube.
Fonte: Wikipedia (EN)
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Adolpho “Russo” Milman — o artilheiro dos anos 30 e 40
Conhecido como Russo, Milman marcou cerca de 150 gols pelo Fluminense nas décadas de 1930 e 1940, consolidando-se entre os maiores artilheiros estrangeiros do clube.
- Recordes: figura no topo dos rankings de artilheiros estrangeiros do clube, atrás apenas de Welfare.
- Regularidade: mais de uma década como referência ofensiva e presença constante em campanhas vitoriosas.
Fonte: Meia Hora
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Narciso Horacio Doval — o “argentino mais carioca” da Máquina
Doval desembarcou em 1976 e se tornou ídolo imediato: artilheiro do Carioca de 1976 e autor do gol do título na prorrogação. Sua identificação com a cidade e o clube o tornou figura mítica da geração conhecida como “Máquina”.
- Títulos e decisões: gol do título de 1976 contra o Vasco; presença em momentos decisivos.
- Identificação: imagem ligada ao estilo boêmio dos anos 70 e grande identificação com a torcida.
Fonte: Fluminense FC
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Romerito — cérebro e raça do time campeão de 1984
Júlio César Romero foi o maestro do Fluminense campeão brasileiro em 1984. Entre 1984 e 1989 foi decisivo em jogos grandes e conquistou reconhecimento continental.
- Herói nacional: autor do gol do título do Brasileiro de 1984.
- Reconhecimento: eleito melhor jogador da América do Sul em 1985.
- Ídolo eterno: mantém forte relação com clube e torcida.
Fontes: Fluminense FC, Wikipedia (PT)
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Darío Conca — o maestro do Brasileirão de 2010
Conca foi peça central no título do Brasileirão de 2010: consistente, criativo e premiado individualmente. Sua passagem consolidou-o como um dos maiores estrangeiros da era recente.
- Craque de 2010: jogou todas as 38 rodadas; recebeu Bola de Ouro da Placar e prêmio de Craque do Brasileirão.
- Participação em campanhas: destaque na Libertadores 2008 e em campanhas decisivas nos anos seguintes.
Fontes: Fluminense FC, JB
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Germán Cano — o artilheiro da Libertadores e Rei da América
Chegou em 2022 e rapidamente tornou-se decisivo: artilheiro, recordista e protagonista em conquistas inéditas do clube, como a Libertadores de 2023.
- Títulos: Libertadores 2023, Recopa 2024, bicampeonato Carioca (2022/2023).
- Recordes: artilheiro da Libertadores 2023 (13 gols) e maior goleador do clube na competição.
- Prêmios: eleito Rei da América em 2023 (El País).
Fonte: Fluminense FC
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Jhon Arias — motor, criatividade e títulos recentes
O colombiano Jhon Arias foi relevante desde 2021, integrando de forma decisiva as campanhas vitoriosas de 2023–2024 e consolidando-se entre os estrangeiros com mais jogos pelo clube.
- Decisivo em títulos: protagonista na Libertadores 2023; marcou os dois gols da vitória da Recopa 2024 no jogo de volta.
- Versatilidade: líder de assistências do clube em competições internacionais e presença constante nas listas de artilharia estrangeira.
Fonte: Fluminense FC
Outros estrangeiros de destaque
- Villalobos (Peru): atacante dos anos 1950; esteve entre os principais artilheiros estrangeiros do clube. (Meia Hora)
- Dejan Petkovi? (Sérvia): meia talentoso em 2005–2006; 61 jogos e 18 gols, com atuações memoráveis. (LANCE!)
- Sornoza (Equador): meia importante em 2017–2018, com quase 100 partidas e participação em campanhas de recuperação. (Wikipedia (PT))
- Yony González (Colômbia): destaque em 2019; entrou no top 10 de artilheiros estrangeiros do clube naquele período. (Meia Hora)
Conclusão
Se a pergunta é sobre os estrangeiros históricos mais importantes do Fluminense, os nomes que se destacam são: Henry Welfare, Emile Etchegaray, Russo (Adolpho Milman), Narciso Doval, Romerito, Darío Conca, Germán Cano e Jhon Arias. Cada um, em sua era, ajudou a construir capítulos decisivos da história tricolor — da era amadora aos títulos nacionais e continentais recentes.
Observação: estatísticas citadas são aproximações baseadas em registros históricos e fontes oficiais disponíveis.
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