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São Paulo: Rui Costa Responde a Luiz Gustavo Após Humilhação do Fluminense
Por Redação FutFlu em 28/11/2025 07:44
A humilhante goleada por 6 a 0 sofrida pelo São Paulo diante do Fluminense, na 36ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, não apenas marcou um vexame histórico no Maracanã, mas também desencadeou uma série de reações internas no clube paulista. Entre elas, destacam-se as contundentes críticas proferidas pelo volante Luiz Gustavo à diretoria, que rapidamente encontraram uma resposta oficial.
Em entrevista concedida logo após o desastroso confronto, o diretor do São Paulo, Rui Costa, manifestou-se sobre as declarações do atleta. O dirigente avaliou que a intensidade com que Luiz Gustavo se expressou era um reflexo direto do impacto emocional causado pelo placar avassalador.
O Reconhecimento da Indignação e o Vexame Histórico
Costa iniciou sua explanação reconhecendo a validade do sentimento do atleta. 'Ele tem razão no sentido de mostrar sua indignação, é só essa razão que eu posso dar a ele. Depois de um resultado como esse, eu repito, vergonhoso, vexatório, que não condiz com a história do clube, que não condiz com o trabalho que se busca fazer todos os dias, ele manifestou sua indignação', declarou o diretor, sublinhando a gravidade do desempenho em campo.
As declarações de Costa ecoam as fortes cobranças feitas pelo próprio Luiz Gustavo momentos antes. O meio-campista não poupou a cúpula são-paulina, direcionando duras críticas e exigindo maior transparência por parte da gestão. Além disso, o jogador clamou por um planejamento mais consistente e acertado para a próxima temporada, culminando com um pedido formal de desculpas à torcida tricolor paulista.
A Complexidade da Reação e a Responsabilidade Coletiva
O diretor ponderou que a veemência de Luiz Gustavo pode ser atribuída, em parte, à sua trajetória e relevância no cenário futebolístico. Contudo, Costa fez questão de não isentar ninguém de responsabilidade, reforçando que o momento exige uma análise profunda e coletiva.
'É difícil para um atleta com a história dele, e ele deixou isso claro também no vestiário. Ele está sob violenta emoção ainda, saindo do jogo, e aí claro, aponta dedos, fez uma autocrítica também. Somos todos responsáveis, não é o momento de apontar o dedo para o jogador. Somos todos responsáveis, inclusive eu que estou aqui', concluiu o dirigente, sublinhando a natureza coletiva da falha e a necessidade de união diante de um resultado tão adverso.
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