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Mattheus Montenegro Eleito Presidente do Fluminense: Análise da Vitória e Futuro do Tricolor
Por Redação FutFlu em 29/11/2025 20:27
O Fluminense Football Club elegeu seu 36º presidente no último sábado, 29 de novembro, na sede histórica das Laranjeiras. Mattheus Montenegro, representando a chapa que apoiava a administração anterior, foi o nome escolhido pela maioria dos sócios para liderar o clube nos próximos três anos, com mandato previsto até o final de 2028. Sua vitória assegura a continuidade do projeto iniciado pela gestão de Mário Bittencourt.
Montenegro superou o candidato Ademar Arrais, que encabeçava a chapa de oposição, em um pleito que mobilizou a comunidade tricolor. A eleição direta, um marco desde sua implementação em 2001, demonstrou a força da base associativa do clube.
A chapa "Clube que orgulha o Brasil", liderada por Mattheus Montenegro e com Ricardo Tenório como vice, obteve um resultado expressivo, consolidando sua posição na política interna do Fluminense e desenhando um cenário de estabilidade para a próxima gestão.
Resultados Oficiais e a Vitória da Situação
Os números finais da votação revelam a ampla margem de vitória do grupo situacionista, evidenciando a preferência dos sócios pela continuidade administrativa. A seguir, os dados detalhados:
| Chapa | Candidatos | Votos |
|---|---|---|
| Clube que orgulha o Brasil | Mattheus Montenegro e Ricardo Tenório | 3.262 |
| O Fluminense tem pressa | Ademar Arrais e Adyr Tourinho | 1.295 |
| Votos Brancos | 12 | |
| Votos Nulos | 30 | |
| Total de Votos | 4.719 |
Este pleito estabeleceu um novo recorde de participação. Com um total de 4.719 votantes, a eleição de 2028 superou o quórum de 2016, quando 4.219 sócios compareceram para eleger Pedro Abad. Este é o maior número de votantes registrado desde que o processo de escolha do presidente passou a ser direto no Fluminense .
Quórum Recorde e a Participação da Torcida
A significativa adesão dos sócios demonstra um engajamento notável com os destinos do clube, mesmo em um cenário de divergências políticas internas. A mobilização superou expectativas, reafirmando a importância do voto direto na definição dos rumos do Fluminense e a vitalidade democrática da instituição.
A oposição, por sua vez, enfrentou um revés duplo. Além de ver seu candidato, Ademar Arrais, ser derrotado na disputa presidencial, a chapa "O Fluminense tem pressa" também não conseguiu assegurar cadeiras no Conselho Deliberativo. A fragmentação interna, que impediu uma união mais robusta antes do pleito ? união essa que só se tornou viável após o falecimento do pré-candidato Celso Barros ?, certamente contribuiu para o resultado adverso.
O Cenário Político Pós-Eleição: Oposição Fragilizada
A chapa vitoriosa, por ter conquistado mais que o dobro dos votos do segundo colocado, garantirá todas as 150 vagas titulares e as 50 suplentes no Conselho Deliberativo do clube. Os novos conselheiros assumirão suas funções após o término do mandato dos atuais membros, previsto para dezembro. Este domínio completo no conselho confere à nova presidência uma margem considerável para implementar sua agenda e decisões sem maiores entraves.
O dia da votação transcorreu de forma ordeira na sede das Laranjeiras, apesar de coincidir com a final da Conmebol Libertadores, que opunha Flamengo e Palmeiras. A afluência de sócios foi intensa durante a manhã, embora tenha diminuído no decorrer da tarde. Ambos os candidatos estiveram presentes na entrada do clube, recepcionando os eleitores e acompanhando de perto o processo, sem se ausentar para assistir ao confronto futebolístico.
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