Mário Bittencourt CEO da SAF do Fluminense? Investidor revela condições

A gestão de Mário Bittencourt à frente do Fluminense, iniciada em 2019, é inegavelmente marcada por um período de significativos triunfos. Sob sua liderança, o clube carioca acumulou importantes taças, reacendendo a paixão da torcida e consolidando sua posição no cenário nacional e continental. Este histórico de conquistas, que inclui títulos estaduais e a cobiçada Conmebol Libertadores, naturalmente coloca seu nome em evidência em qualquer discussão sobre o futuro do Tricolor.

Recentemente, o Fluminense apresentou a proposta da LZ Sports para a criação de sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF), um modelo que prevê a participação de torcedores com alto poder aquisitivo na aquisição de cotas. Em meio a este novo capítulo, a questão central que permeia os corredores do futebol é se Mário Bittencourt, o atual presidente, assumiria a posição de CEO dessa nova estrutura. Seu nome tem sido constantemente apontado como um candidato natural ao cargo.

Contudo, a transição para um modelo de SAF envolve complexidades e critérios rigorosos. Carlos de Barros, representando os investidores envolvidos na proposta, trouxe clareza sobre o tema. Ele enfaticamente declarou que, neste momento, não há qualquer tipo de acordo formalizado ou contrato assinado com o atual mandatário tricolor para a posição de CEO. A afirmação, no entanto, não descarta por completo a possibilidade, indicando que a eventual participação de Bittencourt seria submetida a um processo de avaliação minucioso, como qualquer outro profissional do mercado.

Critérios dos Investidores: A Avaliação de um CEO

A postura dos investidores ressalta a profissionalização esperada na gestão da futura SAF. Em entrevista ao Seleção Sportv, Carlos de Barros detalhou as expectativas e o rigor que pautariam a escolha de qualquer executivo, incluindo o próprio Mário Bittencourt:

"Não existe nada de real. Nenhum contrato e nada firmado com o Mário. É inegável o que ele conquistou dentro e fora de campo com a atual gestão do Fluminense. Os momentos de transição são importantíssimos e super sensíveis. A gente adoraria contar com ele nesse novo momento dentro da SAF, seja lá qual for a posição. Não temos nada negociado com ele ou posição definida. Se ele estiver com a gente, vai entrar em avaliação como qualquer outro executivo. Com planejamento estratégico, meta, bônus. Se não entregar as metas, que vão incluir esportivas e financeiras, como qualquer outro executivo. Com advertências e possivelmente outras ações mais drásticas."

Esta declaração sublinha que, embora o histórico de Bittencourt seja valorizado, qualquer função executiva na SAF estaria atrelada a métricas de desempenho claras, planejamento estratégico e bonificações condicionadas ao alcance de metas. A não concretização desses objetivos, sejam eles esportivos ou financeiros, implicaria em consequências, evidenciando a seriedade e o caráter empresarial da nova gestão.

Foto: (Lucas Merçon/FFC)

Legado e Futuro: A Performance de Mário Bittencourt

Desde que assumiu a presidência em 2019, Mário Bittencourt liderou o Fluminense a uma série de conquistas que redefiniram o patamar do clube. A tabela abaixo resume os principais feitos de sua gestão:

Este currículo vitorioso é o pano de fundo para a discussão sobre seu papel na SAF. A transição para um modelo de gestão empresarial exige não apenas a capacidade de construir times vencedores, mas também de gerir finanças, desenvolver estratégias de mercado e otimizar a estrutura organizacional. A decisão final sobre a participação de Mário Bittencourt na SAF, e em qual capacidade, será um dos pontos cruciais a serem definidos nos próximos estágios da implementação do novo modelo, moldando o futuro do Fluminense sob uma ótica mais corporativa e orientada a resultados.