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Futuro de Ganso no Fluminense: Retorno em Ano de Recorde Negativo de Jogos

Por Redação FutFlu em 15/11/2025 16:34

O cenário atual do Fluminense revela uma preocupante indefinição em torno de alguns de seus pilares mais experientes. Jogadores como Germán Cano, Paulo Henrique Ganso e Keno, peças cruciais na histórica campanha da Libertadores, enfrentam obstáculos físicos persistentes, o que lança dúvidas sobre sua continuidade e desempenho para o ano de 2026. Apesar de contratos válidos até o final do próximo ano, a escassez de uma sequência consistente em campo tem sido motivo de apreensão.

Dentre este trio de veteranos, a situação de Paulo Henrique Ganso emerge como a mais delicada. O meio-campista iniciou o ano de 2025 com um diagnóstico alarmante de miocardite, que o afastou dos gramados. Após um período de recuperação, ele conseguiu retornar, mas sua performance não atingiu a regularidade necessária para se restabelecer como figura central da equipe tricolor.

Com a iminente expectativa de retornar como opção para o clássico contra o Flamengo, válido pelo Brasileirão, o próprio camisa 10 reconhece que esta será, sem dúvida, sua temporada com o menor número de aparições desde sua chegada ao clube. Mesmo que sua função seja a de um reserva de luxo, a comissão técnica ainda percebe nele um potencial de contribuição valioso para a reta final da temporada.

Desafios Físicos e o Impacto na Trajetória do Camisa 10

O Fluminense ainda tem uma agenda que varia entre sete e nove confrontos até o desfecho de 2025, abrangendo o Brasileirão e a Copa do Brasil, e Ganso está ciente de que este período pode ser decisivo para seu futuro. Até o momento, ele acumulou apenas 23 jogos no ano, um índice significativamente inferior ao esperado. Para contextualizar, sua temporada anterior com menos participações havia sido em 2020, quando registrou 32 atuações.

A pré-temporada já havia prenunciado as dificuldades. A detecção da miocardite nos exames iniciais forçou o meia, de 36 anos, a uma interrupção total de sua preparação. Tal revés adiou sua reestreia para abril, em um confronto contra o Red Bull Bragantino, marcando um reinício tardio e comprometido.

Com um condicionamento físico aquém do ideal, Ganso progressivamente perdeu espaço no elenco, uma tendência que se acentuou após a chegada de Renato Gaúcho ao comando técnico. Ele figurou como titular em apenas 12 partidas ao longo do ano e, para agravar, sofreu uma lesão de grau 2 na panturrilha esquerda em setembro, justamente em um momento em que sua produção parecia ascender.

Futuro de Ganso no Fluminense: Retorno em Ano de Recorde Negativo de Jogos
Foto: (André Durão)

Ganso no Banco: O Papel Estratégico na Reta Final

Desde sua lesão na panturrilha, Ganso permaneceu afastado, testemunhando o crescimento de Lucho Acosta, que assumiu a titularidade e consolidou sua posição. Contudo, apesar do cenário, a diretoria e a comissão técnica do Fluminense ainda depositam esperanças no camisa 10. A crença é que ele possa ser um elemento importante vindo do banco de reservas, especialmente considerando que o argentino Lucho Acosta, embora titular, demonstra dificuldades em manter a alta intensidade por todos os 90 minutos de uma partida.

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