Fluminense x São Paulo: As Notas dos Jogadores e do Técnico Após a Derrota - Avaliação Detalhada

A 17ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025 expôs as fragilidades do Fluminense em seu confronto contra o São Paulo, resultando em um revés que acende o alerta no clube das Laranjeiras. A performance coletiva esteve aquém do esperado, e a análise individual dos atletas revela pontos críticos que demandam atenção imediata. Em uma partida onde a equipe tricolor carioca buscou a reação, mas falhou em conter o adversário, as avaliações dos jogadores e da comissão técnica traçam um panorama da complexidade do momento.

A Estratégia Falha do Comando Técnico

O desempenho da equipe reflete, em grande parte, as escolhas táticas iniciais. O técnico, avaliado com a nota mais baixa entre todos os envolvidos (2.0 tanto pelo GE quanto pelo público), viu sua formação inicial se mostrar inadequada em campo. A opção por uma linha de três zagueiros, complementada pela improvisação de um atleta de ataque na ala esquerda, não gerou segurança defensiva nem poderio ofensivo. O time, nessa configuração, demonstrou incapacidade de produzir no ataque e se mostrou vulnerável na defesa. As substituições realizadas no decorrer da partida, que buscaram uma postura mais ofensiva, contribuíram para um maior equilíbrio no confronto, mas não foram suficientes para reverter o placar adverso.

O Pior Desempenho Individual em Campo

Alguns nomes tiveram participações particularmente preocupantes. Guga, com notas de 2.5 (GE e público), viveu um primeiro tempo tecnicamente deficiente como ala pela direita, com inúmeros passes errados. Sua transição para a lateral-esquerda na etapa final não alterou o cenário, culminando na perda de posse de bola que originou o terceiro gol adversário. Canobbio, também com 2.5, atuando improvisado como ala pela esquerda, não conseguiu contribuir ofensivamente e enfrentou sérias dificuldades na marcação, sendo substituído no intervalo.

Freytes (3.0), na zaga, errou no posicionamento do primeiro gol e concedeu espaço excessivo para o cruzamento que resultou na abertura do placar. Martinelli (3.0) demonstrou afobação tanto na marcação quanto na saída de bola, culminando em um pênalti cometido no final da primeira etapa, felizmente defendido por Fábio. Lima (3.0) teve mais uma atuação apagada na função de principal construtor, preso pela marcação e com pouca capacidade de criação quando não há outro jogador para dividir a responsabilidade criativa. John Kennedy (3.0) apresentou uma performance técnica muito abaixo do esperado, com decisões equivocadas e passes imprecisos a cada toque na bola.

Setor Defensivo e Suas Vulnerabilidades

A linha defensiva, mesmo com a presença de um zagueiro a mais, não transmitiu a segurança esperada. Manoel (4.0) enfrentou dificuldades de posicionamento na linha de três, embora não tenha sido o pior do setor. Thiago Silva (4.0), por sua vez, cometeu mais erros do que o habitual na saída de bola e, apesar de tentar orientar e posicionar os companheiros, não obteve sucesso em organizar a retaguarda.

O Meio-Campo em Busca de Conexão

No meio-campo, as atuações foram mistas. Hércules (5.0), apesar de não ter seu melhor dia, trouxe mais velocidade e presença ofensiva ao setor. Bernal (4.0) foi o menos inconsistente do meio para frente, desempenhando sua função de proteção à área e arriscando chutes de longa distância quando as oportunidades surgiram.

Os Pontos de Luz em Meio à Obscuridade

Em meio ao desempenho desfavorável, alguns atletas conseguiram se destacar. Fábio (6.5), o goleiro, não teve culpa nos gols sofridos e foi crucial ao defender um pênalti, evitando que o time fosse para o intervalo com uma desvantagem maior. Samuel Xavier (7.0), um dos pilares da equipe, foi fundamental na progressão ofensiva pela direita e marcou o gol que reacendeu a esperança, justificando sua condição de titular absoluto.

Entre os que entraram, Serna (5.5) ofereceu mais alternativas no ataque, com boa movimentação, contribuindo para uma leve melhora ofensiva no segundo tempo. Soteldo (4.5), apesar de seu potencial técnico, perdeu muitas disputas físicas e posses de bola. Everaldo (3.5) tentou atuar como pivô e reter a bola no campo de ataque, mas sentiu a falta de apoio em diversos momentos.

A seguir, a tabela completa com as notas atribuídas aos jogadores e ao técnico do Fluminense :

A derrota para o São Paulo no Campeonato Brasileiro de 2025 expôs deficiências notáveis no Fluminense , desde a concepção tática até a execução individual. As notas refletem um desempenho abaixo do esperado para um time com aspirações, e a necessidade de ajustes se mostra imperativa para as próximas rodadas. O caminho para a recuperação passará, inevitavelmente, por uma reavaliação profunda de estratégias e performances.