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Fluminense Vôlei: Lesão de Amanda Marca Final do Carioca Contra Sesc-Flamengo
Por Redação FutFlu em 14/10/2025 00:12
O cenário da decisão do Campeonato Carioca de vôlei feminino, disputada nesta segunda-feira no Tijuca, foi palco de um momento de apreensão que ofuscou a disputa pelo título. A ponteira Amanda Campos, peça fundamental do Fluminense, protagonizou uma cena preocupante ao sofrer uma forte pancada na cabeça, exigindo interrupção do jogo e atendimento médico imediato.
O incidente ocorreu no decisivo quinto set. Com o Sesc-Flamengo à frente por 13 a 12, a camisa 8 tricolor tentava uma recuperação de bola quando se chocou com a companheira de equipe, Ariane. O impacto foi direto no queixo de Amanda, que imediatamente caiu em quadra, necessitando de assistência médica. A partida ficou paralisada por alguns minutos, com a atenção voltada para a saúde da atleta.
O Drama de Amanda e o Protocolo de Concussão
A gravidade da situação de Amanda Campos demandou a aplicação do protocolo de concussão. Em virtude disso, a jogadora foi prontamente encaminhada a uma unidade hospitalar para avaliação. A assessoria de imprensa do Fluminense informou que, apesar do susto, a atleta de 37 anos encontra-se bem, mas permanecerá sob observação médica nos próximos dias, um procedimento padrão para este tipo de lesão.
O desfalque de Amanda, somado à tensão do momento, certamente pesou para a equipe tricolor. O retorno da partida viu o Sesc-Flamengo consolidar sua vantagem, fechando o tie-break em 15 a 12 e, consequentemente, sagrando-se campeão carioca. Esta vitória marcou o 20º título estadual para a equipe comandada por Bernardinho, sendo a quinta conquista desde a formação da parceria entre Sesc/RJ e Flamengo.
| Equipe | Resultado Final | Títulos Cariocas (Total) | Títulos (Parceria Sesc/Flamengo) |
|---|---|---|---|
| Sesc-Flamengo | Vitória (3-2) | 20º | 5º |
| Fluminense | Vice-campeão | - | - |
Desfalques Cruciais e o Impacto Emocional
A lesão de Amanda não foi o único revés para o Fluminense na decisão. A levantadora Fabíola também precisou deixar a quadra no final do quarto set, vítima de uma forte câimbra na perna. Sua substituição trouxe à tona um momento de grande emoção, quando sua filha, Maria Vitória, correu em sua direção, visivelmente abalada e chorando de preocupação com a mãe no banco de reservas.
Essas adversidades em momentos cruciais da partida ressaltam os desafios enfrentados pela equipe. A ponteira Ariane, colega de Amanda no lance da colisão, comentou sobre o ocorrido e as perspectivas futuras:
Foi um trombada muito forte, mas graças a Deus não foi nada sério e a gente precisa se reinventar. Esse é o poder do grupo, a gente tem um coletivo muito bom, só que a gente não conseguiu colocar em prática. Então é colocar a cabeça no lugar pra pensar na Superliga, porque a Superliga é longa e todo jogo vai ser assim, uma grande final.
O Fluminense agora volta suas atenções para a Superliga, com a necessidade de superar as marcas deixadas pela final carioca e a recuperação de suas atletas. O desafio é grande, mas a declaração de Ariane aponta para a resiliência e a união do grupo como pilares para a sequência da temporada.
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