Fluminense: Candidato Ademar Arrais Tem Registro Questionado Antes de Eleição

A proximidade da eleição presidencial no Fluminense foi marcada por um incidente que provocou incertezas e agitou os corredores do clube. O nome do candidato Ademar Arrais, um dos postulantes ao cargo máximo, surgiu em meio a uma situação inesperada.

Inicialmente, o sistema empregado no processo eleitoral indicou o registro de Arrais como inadimplente. Contudo, o advogado prontamente se manifestou para elucidar o ocorrido, assegurando que sua condição financeira junto ao clube sempre esteve em conformidade.

Em contato com a imprensa, Arrais enfatizou a inexistência de quaisquer débitos em aberto. Ele sublinhou que a homologação de sua chapa só foi possível após o cumprimento integral de todos os critérios exigidos, entre os quais se incluía a indispensável regularidade financeira.

Conforme a versão apresentada pelo candidato, a inconsistência identificada originou-se de uma falha operacional no sistema do próprio Fluminense , desvinculada de qualquer atraso ou omissão no pagamento de suas mensalidades.

A equipe de assessoria do postulante corroborou a narrativa, reiterando a ausência de inadimplência e classificando a questão como um contratempo de ordem estritamente operacional. Ainda assim, mesmo diante das garantias, Arrais procedeu à quitação formal para assegurar sua plena capacidade de voto nas urnas físicas, em conformidade com o regulamento eleitoral. O candidato, por sua vez, reforçou sua disponibilidade para prestar qualquer esclarecimento adicional que se faça necessário.

Polêmica de Inadimplência: O Candidato e a Questão do Registro

A disputa eleitoral tricolor, agendada para este sábado (29), com votação das 8h às 17h no Salão Nobre das Laranjeiras, confronta as chapas lideradas por Mattheus Montenegro, que representa a situação, e Ademar Arrais, o candidato da oposição.

Mattheus Montenegro, com 39 anos de idade, ocupa atualmente a vice-presidência geral e tem sido uma peça-chave em discussões cruciais, como o Regime Centralizado de Execuções (RCE) e a potencial transição do clube para o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Ademar Arrais, por sua vez, é um advogado e sócio do clube desde 1996, com um histórico de participação em diversos conselhos ao longo de administrações anteriores.

A definição dos números de urna para os candidatos ocorreu por meio de sorteio: Montenegro compete sob o número 20, enquanto Arrais utilizará o 30.

Os Candidatos e o Cenário da Disputa Eleitoral

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) forneceu um total de 22 urnas eletrônicas para o clube, das quais 17 foram empregadas no processo de votação. Adicionalmente, três urnas físicas foram disponibilizadas para complementar o pleito: uma destinada a sócios com restrições de mobilidade, outra para aqueles que procederam à regularização de sua situação no próprio dia da eleição, e uma terceira reservada para votos autorizados por determinação judicial.

A participação no processo eleitoral foi garantida aos sócios do clube que possuíam no mínimo um ano de associação, idade superior a 16 anos e que estivessem com sua situação regularizada até a data da Assembleia. Os sócios-torcedores também puderam votar, desde que atendessem aos requisitos específicos de seus respectivos planos. O voto é estritamente pessoal e intransferível, exigindo-se a apresentação de um documento oficial com fotografia para sua efetivação.

A contagem dos votos teve início imediatamente após o encerramento da votação. Os relatórios gerados pelas urnas eletrônicas serão entregues aos representantes das chapas, que, na sequência, supervisionarão a apuração final, incorporando também os votos depositados em cédulas de papel.

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