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Fluminense 2025: Análise Crucial dos Atletas – Ascensão e Queda no Tricolor

Por Redação FutFlu em 16/12/2025 07:15

Após a eliminação para o Vasco nas semifinais da Copa do Brasil, o Fluminense encerrou sua participação em 2025. A campanha, marcada por inconstâncias de diversos atletas que atuaram sob o comando de Mano Menezes, Renato Gaúcho e, por fim, Zubeldía, refletiu o desempenho oscilante do time como um todo. Realizamos um levantamento minucioso para apresentar o panorama dos jogadores, classificando seus rendimentos em todas as competições disputadas.

Atletas em Destaque: As Estrelas de 2025

Fábio: Aos 45 anos, o veterano goleiro consolidou-se como um dos pilares do Fluminense na temporada. Suas inúmeras intervenções cruciais foram determinantes em diversos momentos. A partida derradeira do Tricolor no ano, inclusive, evidenciou seu brilho, com pelo menos quatro defesas de alto grau de dificuldade. Adicionalmente, Fábio inscreveu seu nome na história ao participar de todas as partidas do Campeonato Brasileiro de 2025.

Thiago Silva: O baluarte da defesa tricolor, Thiago Silva , emergiu como o principal organizador da retaguarda na temporada. Sua notável qualidade na saída de bola, a agilidade na recomposição e a liderança inquestionável foram elementos fundamentais para o elenco. Contudo, sua saída iminente em 2026 representa um vácuo significativo para o clube.

Martinelli: O volante, mais uma vez, entregou uma campanha notável, destacando-se entre os melhores em sua posição. A serenidade na transição ofensiva e a eficiência na interceptação de jogadas adversárias são características marcantes. Em sua preparação individual, o jogador passou por uma transformação física notável, com aprimoramento em sua dieta, redução de gordura corporal e incremento de massa muscular e resistência. Martinelli tornou-se um nome de confiança para todos os técnicos que passaram pelo clube.

Consagração e Superação: Quem Subiu de Patamar

Hércules: Chegou ao Fluminense no início do ano despertando grandes expectativas. Inicialmente, o volante enfrentou desafios de adaptação na equipe titular e foi alvo de questionamentos da torcida, chegando a se afastar das redes sociais. Contudo, sob o apoio de Renato Gaúcho, Hércules alcançou seu momento de consagração no Mundial de Clubes, marcando dois tentos cruciais ao vir do banco de reservas. Firmou-se na equipe principal, registrou o recorde pessoal de gols em sua carreira e demonstrou excelência nos desarmes, sendo ainda o atleta de linha com maior minutagem na temporada.

Canobbio: A aquisição mais onerosa da história do Fluminense , o uruguaio chegou envolto em ceticismo. Apesar das inconsistências apresentadas, Canobbio revelou-se peça fundamental na ascensão do Tricolor na reta final da temporada, ofertando gols, assistências e uma notável abnegação tática, ressalvado o pênalti desperdiçado na semifinal da Copa do Brasil.

Desempenho Oscilante: O Meio Termo Tricolor

Lucho Acosta: O meio-campista argentino, que se juntou ao elenco no meio do ano, tardou a ser aproveitado. Com Renato Gaúcho, suas oportunidades foram escassas, mas Lucho Acosta encontrou regularidade sob Zubeldía. Seu desempenho foi notável em várias ocasiões na reta final do Campeonato Brasileiro, principalmente por seus dribles e a capacidade de orquestrar jogadas, em especial na ausência de Ganso. No entanto, nos últimos confrontos do ano, seu potencial de decisão não se concretizou, com equívocos recorrentes. Ainda assim, vislumbra um futuro promissor para a próxima temporada.

Ganso: Viveu uma temporada singular, marcada por complicações cardíacas e, posteriormente, uma lesão na panturrilha esquerda em setembro. Sua ausência impulsionou a utilização de um esquema com três volantes e a ascensão de Lucho Acosta. Sua qualidade técnica, inquestionável, pontuou momentos decisivos na temporada. Contudo, registrou apenas 28 partidas e dois tentos no ano. Aos 36 anos, seu futuro no Fluminense permanece indefinido.

Renê: O lateral-esquerdo foi recebido com ceticismo pela torcida em virtude de sua idade, mas superou as expectativas. Demonstrou ser taticamente disciplinado e exibiu serenidade na transição de posse. Embora tenha tido flutuações e falhas em confrontos cruciais, como no clássico contra o Flamengo, Renê demonstrou solidez na maior parte da campanha.

Entre a Promessa e a Frustração: Análise Crítica

Kevin Serna: Apesar de ser o vice-líder em participações diretas em gols na temporada e de ter conquistado sua convocação inédita para a seleção colombiana, o atacante experimentou uma montanha-russa de desempenho. Assim como Canobbio, sua dedicação incansável na marcação e recomposição foi evidente. No entanto, os equívocos frequentes nas escolhas ofensivas provocaram considerável insatisfação entre os torcedores tricolores.

A Queda e a Necessidade de Reavaliação: Quem Decepcionou

Everaldo: O titular da posição encerrou o ano com um longo jejum de 21 partidas sem gols. Everaldo balançou as redes pela última vez em 30 de julho, na vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio, ainda no primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Apesar da dedicação tática e do empenho em importunar a defesa adversária, a eficácia do atacante foi deficitária em momentos cruciais.

John Kennedy: Retornou de empréstimo após período de destaque no Pachuca, do México, no meio do ano. Contudo, o camisa 99 não conseguiu replicar o protagonismo da Libertadores de 2023. Suas atuações estiveram aquém do esperado, marcadas por erros frequentes de passe e falta de intensidade nos jogos. Na semifinal contra o Vasco, executou a penalidade de forma displicente. Registrou apenas quatro contribuições para gols pelo Fluminense .

Cano: O atacante argentino, que foi o artilheiro da temporada com 20 tentos, encerrou 2025 em um prolongado jejum, sem gols desde 28 de setembro. Ele enfrentou uma série de problemas físicos ao longo do ano, incluindo uma lesão de ligamento no joelho esquerdo em abril (grau 2) e, posteriormente, uma entorse no joelho direito em outubro, que certamente afetaram sua performance.

O Vácuo de Desempenho: Casos Preocupantes

Soteldo: Integrado ao Fluminense durante o Mundial de Clubes, suas oportunidades foram limitadas devido a uma lesão preexistente. O venezuelano não conseguiu convencer desde seus primeiros minutos em campo, acumulando numerosas atuações aquém do esperado. Foi decisivo em apenas dois confrontos no ano: contra Grêmio e Bahia, registrando dois gols e uma assistência. Finalizou a campanha com uma lesão no quadril, um desfecho que espelha sua passagem discreta pelo clube.

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