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Fábio Brilha em Empate Amargo: Análise Detalhada das Atuações do Fluminense

Por Redação FutFlu em 09/11/2025 18:17

Na 33ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, o Fluminense visitou o Cruzeiro no Mineirão e retornou ao Rio de Janeiro com um empate sem gols. A partida, que terminou em 0 a 0, evidenciou a resiliência defensiva do time carioca, mas também expôs uma notável falta de efetividade no setor ofensivo. A figura central do confronto, sem sombra de dúvidas, foi o goleiro Fábio, cujas intervenções decisivas foram fundamentais para a manutenção do placar inalterado.

Apesar da intensa pressão exercida pelo time mandante, especialmente em momentos cruciais do jogo, o sistema defensivo do Fluminense conseguiu, em grande parte, conter as investidas. Contudo, a produção ofensiva deixou a desejar, com poucas chances claras criadas e uma dificuldade persistente em transpor a última linha adversária. A seguir, apresentamos uma avaliação individual do desempenho dos atletas e da comissão técnica, conforme as notas atribuídas.

Notas dos Jogadores do Fluminense contra o Cruzeiro

Posição Jogador Nota GE Nota Público Destaque
GOL Fábio 8.0 8.0 O principal nome, com defesas cruciais.
ZAG Thiago Silva 7.0 7.0 Transmissão de segurança defensiva.
ZAG Freytes 6.5 6.5 Atuação segura, importante para o ponto.
MEI Hércules 6.5 6.5 Criou oportunidades no fim do 1º tempo.
MEI Lucho Acosta 6.5 6.5 Jogador mais criativo do meio-campo.
LAT Renê 6.0 6.0 Bom papel defensivo, com roubadas de bola.
TEC Luis Zubeldía 6.0 6.0 Gerenciou o time, mas sem grande criação.
MEI Nonato 5.5 5.5 Papel mais defensivo após entrar no 2º tempo.
ATA Canobbio 5.5 5.5 Movimentação e contribuição na marcação.
LAT Samuel Xavier 5.0 5.0 Dificuldades defensivas e pouca participação ofensiva.
ATA Serna 5.0 5.0 Atuação apagada, pouca criação.
ATA Soteldo 5.0 5.0 Entrou, mas não conseguiu ser válvula de escape.
ATA John Kennedy 5.0 5.0 Tentou atuar como pivô, mas com pouca contribuição.
ATA Keno 5.0 5.0 Pouca contribuição após entrar no 2º tempo.
MEI Bernal 4.5 4.5 Atuação comprometida por cartão e erros de passe.
ATA Everaldo 4.0 4.0 Não criou perigo, sem gols desde agosto.
MEI Otávio -- -- Entrou no final, pouca participação.
MEI Lima -- -- Entrou no final, sem participação relevante.

A Muralha Chamada Fábio: O Herói Improvável

O desempenho do Fluminense no Mineirão foi um testemunho da importância de um goleiro em alta performance. Fábio , com uma nota 8.0 tanto do GE quanto do público, foi o protagonista incontestável da noite. Suas três defesas de alto nível na reta final do primeiro tempo foram cruciais para impedir que o Cruzeiro abrisse o placar, garantindo o empate antes mesmo do intervalo. No decorrer do segundo tempo, mesmo sob a crescente pressão do adversário, o experiente arqueiro manteve a serenidade e a segurança, transmitindo confiança a toda a defesa e solidificando o ponto conquistado fora de casa.

Defesa Consistente, Laterais em Dúvida

A linha defensiva central, composta por Thiago Silva e Freytes, demonstrou solidez em momentos de maior exigência. Thiago Silva , com 7.0, foi um pilar de segurança, enquanto Freytes, que vinha sendo alvo de críticas, entregou uma atuação segura, recebendo 6.5. Ambos foram determinantes para a equipe sair do campo sem sofrer gols. No entanto, as laterais apresentaram um cenário misto. Samuel Xavier (5.0) enfrentou desafios significativos na marcação durante a primeira etapa e não conseguiu oferecer o apoio ofensivo habitual. Já Renê (6.0) teve momentos de destaque, com roubadas de bola que iniciaram jogadas de ataque, mas também um lance de risco ao tentar recuar uma bola para Fábio . Seu papel defensivo, contudo, foi considerado satisfatório.

Meio-Campo: Entraves na Criação e na Marcação

O setor de meio-campo do Fluminense teve uma noite de pouca inspiração e alguns contratempos. Bernal (4.5) começou a partida com um cartão amarelo precoce, o que limitou sua atuação. Ele cometeu muitos erros de passe e não conseguiu ser efetivo na marcação, sendo substituído no intervalo após sofrer um corte no rosto. Nonato (5.5) entrou em seu lugar, assumindo um papel mais defensivo, mas sem conseguir impulsionar o avanço do time. Hércules (6.5) esteve um tanto apagado na primeira metade, mas conseguiu criar duas oportunidades importantes antes do intervalo, incluindo um chute no travessão. No segundo tempo, com a saída de Bernal, recuou para auxiliar na defesa. Lucho Acosta (6.5) foi o jogador com maior capacidade cerebral no setor, criando uma boa jogada no início do jogo, mas, com o avançar da partida, forçou passes e demonstrou cansaço, sendo substituído. Otávio e Lima, que entraram na reta final, tiveram participações mínimas e não foram avaliados.

Ataque Sem Inspiração: Um Desafio Persistente

O desempenho do ataque tricolor foi um dos pontos mais preocupantes da partida. A equipe teve grande dificuldade em criar oportunidades claras de gol. Serna (5.0), que havia sido decisivo em jogo anterior, esteve apagado, sem conseguir produzir pelo corredor direito. Soteldo (5.0), que o substituiu, também não conseguiu se destacar ou funcionar como uma "válvula de escape" para o time. Everaldo (4.0) tentou se movimentar, mas teve uma atuação ineficaz e não balança as redes desde 2 de agosto, sendo substituído sem ter criado perigo real. John Kennedy (5.0) entrou em seu lugar, buscando atuar como pivô, mas não conseguiu alterar o panorama ofensivo. Canobbio (5.5) demonstrou movimentação e contribuição na marcação, mas, por estar amarelado, foi substituído por Keno (5.0), que, com o time mais recuado, pouco contribuiu para a criação de jogadas.

As Escolhas de Zubeldía Sob o Olhar Crítico

O técnico Luis Zubeldía (6.0) teve um desafio tático considerável, especialmente sem poder contar com Martinelli. Sua opção por iniciar com Bernal não se mostrou a mais acertada, dado o desempenho abaixo do esperado do jogador. O time apresentou uma primeira etapa competitiva, demonstrando alguma organização. No entanto, as alterações realizadas no segundo tempo, com o objetivo de buscar contra-ataques, não surtiram o efeito desejado, e a equipe criou muito pouco. A incapacidade de transformar as transições em chances reais de gol é um ponto que certamente será revisado pela comissão técnica. O empate fora de casa, embora valioso, ressalta a necessidade de aprimorar a capacidade ofensiva do Fluminense para os desafios futuros do Brasileirão.

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