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Eleição Fluminense: Rafael Rolim Deixa Chapa de Celso Barros por Divergências no Futebol
Por Redação FutFlu em 24/10/2025 18:54
O cenário político do Fluminense sofreu uma importante alteração com o anúncio da saída de Rafael Rolim da pré-candidatura "Flu é dos Tricolores". Rolim, que figurava como vice na chapa liderada por Celso Barros, formalizou seu desligamento nesta sexta-feira (24), citando profundas desavenças relacionadas à gestão do futebol. Esta ruptura, que se deu através de um comunicado, revela fissuras significativas na aliança que visava a presidência do clube.
A decisão de Rolim não surge de um vácuo. Conforme detalhado em sua nota, o ponto central da discórdia reside na visão sobre a condução do departamento de futebol. Estas divergências vieram à tona de forma explícita após uma entrevista concedida por Celso Barros ao programa "Jornada 1902", na última quinta-feira. Na ocasião, o então cabeça de chapa proferiu críticas contundentes ao atual elenco tricolor, além de descredibilizar, em certa medida, o trabalho de Fernando Diniz, classificando a conquista da Copa Libertadores como um "presente divino".
A postura de Barros, vista como desrespeitosa por Rolim em relação aos jogadores e à história recente do clube, tornou a continuidade da parceria insustentável. Em sua "Carta Aberta aos Tricolores", Rolim não hesitou em expor a gravidade da situação:
Por divergências sobre a condução do futebol, especialmente no que diz respeito ao tratamento com nossos jogadores e à valorização das conquistas históricas do Fluminense, decidi me desligar da chapa O Flu é dos Tricolores.
As Razões da Dissidência Política no Fluminense
O advogado fez questão de iniciar sua comunicação com um pedido de desculpas à torcida, assumindo a responsabilidade por sua participação inicial no pleito. "Da mesma forma que pedi tudo isso, hoje venho também pedir desculpas. Não tenho qualquer dificuldade em fazê-lo, porque a minha ambição política jamais estará acima do meu amor pelo Fluminense ", declarou, reforçando o peso de sua decisão em um momento crucial para o clube.
Apesar do rompimento, Rolim fez questão de expressar seu reconhecimento a Celso Barros. "Registro aqui minha gratidão ao Celso Barros por tudo o que já fez pelo nosso clube e desejo-lhe sorte nessa caminhada", afirmou. Ele também aproveitou a oportunidade para clamar por uma união das forças de oposição, visando a formação de uma candidatura forte e alinhada aos interesses do Fluminense , longe de "interesses ocasionais", e enfatizou a necessidade de um "fim desse ciclo de gestão".
O Impacto na Corrida Presidencial Tricolor
A saída de Rafael Rolim reconfigura um cenário eleitoral já movimentado. Além da chapa que agora segue apenas com Celso Barros, outros nomes buscam a cadeira presidencial. Entre os pré-candidatos, destacam-se Mattheus Montenegro, que conta com o apoio do atual presidente Mário Bittencourt, e os advogados Ademar Arrais e Luis Monteagudo. O jornalista Ricardo Mazella, que lançou sua postulação no início de setembro, completa a lista dos postulantes.
Ainda sem data definida, a eleição promete ser um dos pontos altos do calendário do Fluminense , e a recente ruptura na chapa "Flu é dos Tricolores" adiciona uma camada de incerteza e especulação. Rolim concluiu sua carta com uma declaração de fidelidade ao clube:
O Fluminense sempre será a minha causa. Na arquibancada ou na política, nunca deixarei de lutar por ele. Que vença o Fluminense, sempre. Um abraço e saudações tricolores.
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