Chelsea: A Torcedora do Fluminense com Nome de Gigante Inglês - Conheça a História!

Em um universo onde a paixão clubística transcende o campo e se enraíza na própria identidade familiar, emerge a singular história de Chelsea Fernandes Junqueira Mota. Esta jovem, com um nome que evoca um gigante do futebol europeu, representa a materialização do amor irrestrito de seu pai, Pedro, um devoto torcedor do Fluminense e, simultaneamente, do Chelsea Football Club.

Pedro, em sua fervorosa lealdade esportiva, não hesitou em eternizar essa paixão nos registros civis de seus descendentes. Além da homenagem à agremiação londrina, o caçula da família, Frederico, foi batizado em memória dos inesquecíveis gols do icônico atacante tricolor, perpetuando assim um elo indissolúvel entre a família e o esporte.

A narrativa dos nomes dos filhos de Pedro revela um diálogo peculiar entre o casal. Layra, a mãe, ao descobrir que seriam duas meninas, inicialmente considerou opções mais tradicionais, como Maria Clara ou Maria Beatriz. Contudo, o acordo final estabeleceu que cada um dos pais escolheria um dos nomes.

O Legado Tricolor e a Homenagem Inusitada

Pedro, impulsionado por sua devoção, propôs primeiramente "Fluminense" para uma das gêmeas, uma sugestão prontamente vetada. Foi então que ele apresentou "Chelsea", seu outro clube do coração, que obteve a aprovação de Layra. A mãe, também gêmea, desejava que o nome da outra filha carregasse uma história própria, evitando comparações sem sentido.

Layra compartilha a peculiaridade por trás da escolha de Stella: "Quando ela crescer o Pedro tem um monte de camisa do Chelsea. A outra vai ficar muito triste. Acabou que coloquei Stella por conta da cerveja, porque a gente gosta. Ele (Pedro) também tinha coleção de garrafas, copos de Stella. Uma chama Chelsea futebol e a outra chama Stella cerveja", revelou a mãe.

A própria história de Pedro com o Chelsea FC remonta a 1998, quando, aos 17 anos, ele residiu em Londres, Inglaterra. Naquele ano, o Torneio de Gelderland, na Holanda, presenciou um embate entre Chelsea e Flamengo, resultando em uma contundente vitória de 5 a 0 para os "Blues". Aquele placar, favorável a um rival do Fluminense , gerou uma imediata simpatia de Pedro pelo clube inglês.

As Raízes de uma Paixão Internacional

A jovem Chelsea, hoje com 10 anos, nasceu em São Lourenço, Minas Gerais, e atualmente reside em Caxambu, no Sul do estado. Ela é gêmea de Stella, cujo nome, embora não ligado ao universo do futebol, possui sua própria origem singular, como mencionado pela mãe. O processo de escolha dos nomes dos filhos foi marcado por momentos de humor e negociação.

Pedro recorda o desafio de nomear seus filhos: "Em 2014 virei pai de gêmeas. Tentei o nome e a mãe, Layra, na época, aceitou. Um ano e meio depois veio o caçula. Tentei Assis, Magno Alves, mas recebi vetos da mãe até que Frederico passou", afirmou o pai.

A história do nome Chelsea não cativa apenas os pais; a própria menina demonstra apreço por sua singularidade, especialmente por não ser um nome comum em sua cidade. Mais do que isso, a paixão pelo futebol é algo que ela absorveu desde cedo, acompanhando o pai.

O Reconhecimento e a Identidade Tricolor

A jovem Chelsea não apenas carrega o nome do clube inglês, mas também compartilha um profundo amor pelo esporte. Ela se tornou, assim como seu pai, uma fanática por futebol, dividindo o afeto entre Fluminense e o time londrino.

"Cresci vendo meu pai torcer muito pelos dois times, principalmente pelo Flu, que aprendi a amar desde que nasci. O Chelsea também é muito especial para mim", declarou a jovem Chelsea.

Logo após seu nascimento, a singularidade do nome de Chelsea rendeu-lhe um prêmio em um sorteio oficial promovido nas redes sociais do Chelsea FC. Ela foi agraciada com uma camisa oficial e um DVD que narrava a trajetória do clube na temporada do Campeonato Inglês, um reconhecimento da inusitada conexão.

O Confronto de Corações na Copa do Mundo de Clubes

O destino, com sua ironia peculiar, agora coloca as paixões da família frente a frente na Copa do Mundo de Clubes. Um confronto outrora inimaginável, mas para o qual a família, e especialmente a jovem que carrega o nome inglês, não nutre dúvidas quanto à sua torcida.

Quando questionada sobre sua preferência no embate, Chelsea não hesitou: "Fluminense (risos). O coração é brasileiro. Mas vou ficar feliz se o Chelsea ganhar também", afirmou a torcedora.

Fluminense e Chelsea se enfrentarão em uma semifinal da Copa do Mundo de Clubes nesta terça-feira, às 16h (horário de Brasília), em Nova Jersey. O time comandado por Renato Gaúcho busca uma vaga inédita na grande final da competição, prometendo um espetáculo de emoções para os envolvidos.