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Fluminense 3 a 0 no Atlético-MG: A Análise Impecável de Zubeldía

Por Redação FutFlu em 04/10/2025 21:25

A imponente vitória do Fluminense por 3 a 0 sobre o Atlético-MG, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, gerou uma evidente satisfação no técnico Fernando Zubeldía. O comandante tricolor, em sua avaliação pós-partida, destacou a capacidade da equipe em anular as investidas do oponente, resultando em um placar que, segundo ele, refletiu com justiça a superioridade demonstrada em campo.

A profundidade da análise do treinador argentino revelou a magnitude do desempenho tricolor. Ele expressou:

"Com relação ao jogo, acho que fizemos um jogo bastante completo. É difícil que o Atlético Mineiro, com a característica dos jogadores que tem, com um treinador muito bom, não possa conectar e concretizar situações de gol. Eu o enfrentei várias vezes, o Atlético Mineiro, e tem jogadores que se conectam e geram perigo. E, hoje, graças a Deus, desativamos todas as possibilidades. E isso não é comum. Ainda que não tendo um domínio no jogo, ou no resultado, ainda marcando e ocupando espaços sem a bola, ainda assim, fazendo-o bem, por geral, te geram situação de gol."

Zubeldía enfatizou a raridade de tal feito contra um adversário de alto calibre como o Galo. A neutralização completa das ameaças adversárias foi um ponto crucial.

Complementando sua visão, o técnico sublinhou a beleza de uma atuação tão controlada:

"Hoje desativamos tudo. E isso realmente foi muito bonito. Não só que jogamos bem, acho que sempre o jogar bem te ordena, as conexões te ordenam. Temos transições também, porque somos um time que tem essa característica. Hoje já são dois condimentos e tivemos organização. Então, os três condimentos foram aplicados hoje. Então, acho que o resultado foi justo."

Para o comandante, a combinação de um bom futebol, transições eficazes e uma organização tática impecável foram os pilares que justificaram o placar final.

Zubeldía Detalha a Receita de Jogo Completo

A rápida integração de Zubeldía ao comando técnico do Fluminense foi outro tópico abordado. Ele relembrou sua chegada e o compromisso imediato com o clube, assumindo a equipe em um momento de transição.

"Começamos com o Botafogo e, em nenhum momento, viramos para dizer 'eu não'. Pelo contrário. Chegamos com dois treinamentos e já passamos a fazer parte da equipe. Me parece que era uma obrigação, um dever. Não é que eu tenha feito algo extraordinário, era um dever estar presente com o Botafogo. Foi o meu compromisso com a equipe, com o presidente, com o Paulo, que nos contrataram, e com toda a comissão."

O técnico ressaltou a importância de estar disponível para o Fluminense em momentos de imprevisto, visando a solidez do projeto.

Ele continuou:

"Todos sabemos que há muitas coisas em jogo, e quando ocorre algo inesperado, como aconteceu com o Renato, é preciso estar à disposição do Fluminense para ajudar, para que o projeto possa continuar sendo sólido. E, bom, foi isso que fizemos. Acho que era o que deveríamos fazer: estar prontos para o jogo, estar ali. E agora, voltando, é trabalhar todos juntos para tentar conquistar a maior quantidade de pontos possível e subir na tabela de classificação."

A meta é clara: somar o máximo de pontos e ascender na tabela do Brasileirão.

Com a vitória, o Fluminense alcançou a sétima colocação no Campeonato Brasileiro, somando 38 pontos, superando temporariamente o São Paulo. O próximo desafio da equipe será na quarta-feira, às 21h, fora de casa, contra o Mirassol.

O Compromisso de Zubeldía e a Ascensão na Tabela

Zubeldía também aprofundou sua perspectiva sobre o papel dos treinadores e a verdadeira complexidade do futebol. Ele argumenta que, embora os técnicos de ponta ofereçam uma estrutura tática sólida, a genialidade e a imprevisibilidade do jogo residem nos atletas.

"Eu sempre digo que os treinadores de alto nível te garantem uma organização prática. A complexidade do jogo é dada pelos intérpretes. Hoje o futebol evolui tanto com a análise de vídeo, com a preparação dos treinadores, não somente uma preparação acadêmica, mas também uma preparação empírica, ou seja, experiência. Por exemplo, hoje no banco da frente (do Atlético-MG) estava um treinador que treinou na Copa do Mundo, que treinou na Copa América, que treinou equipes, que saiu campeão, que dirigiu na Europa. Ou seja, os treinadores hoje em dia têm muita experiência, ou não tanta. Se eles estão aqui, é porque eles te garantem uma organização prática. O futebolista se encarrega de uma organização prática. Depois, a complexidade é dada aos intérpretes. Por isso, um jogador sempre tem que estar por cima de todos. Então sempre o presidente tem que tentar trazer os melhores jogadores em quantidade."

A experiência e a qualificação dos treinadores são inegáveis, mas, para Zubeldía, o talento individual dos jogadores é o que realmente define os momentos cruciais.

Ele reiterou:

"Porque, definitivamente, esse esporte, a complexidade, não é dada aos treinadores, é dada aos jogadores. Então, todos as equipes terminaram uma organização prática e nossos jogadores, através de uma comunicação, através de capacidade individual, puderam desarmar em certas situações."

Para ilustrar seu ponto, o técnico citou os três gols da partida: o primeiro, fruto de uma elaborada troca de passes; o segundo, resultado de uma transição ofensiva rápida; e o terceiro, originado de um cruzamento preciso. Cada um deles, uma demonstração da capacidade individual e coletiva dos atletas em resolver situações de jogo.

Zubeldía concluiu sua reflexão enfatizando a necessidade de continuar capacitando os jogadores para que possam solucionar os mais variados desafios em campo.

"Então temos que continuar trabalhando para que eles possam resolver diferentes situações. Como acabei de dizer, os três gols foram de maneira diferente. E isso já passa a ser uma equipe complexa, uma equipe difícil. Estamos capacitados para levar a bola de um lado ao outro. O rival, não? Repito, ou nós, não? Podemos levar a bola e chutar de fora. "Ah não, eu vou sair a pressionar alto", vocês têm a capacidade de agarrar o espaço. "Ah, não, eu vou atacá-lo". Eu vou até roubar a bola. Então não é só a ideia do treinador, é o trabalho. Eu escolho jogadores, tenho uma boa gestão, mas a complexidade é dada a eles. O cruzamento do Lima é complexo. Como define Keno, é complexo. Compreende? Isso é a complexidade do jogo, por isso sempre tem que dar o crédito aos jogadores, não ao treinador."

A maestria em um cruzamento de Lima ou a finalização de Keno são exemplos da complexidade intrínseca ao desempenho individual, elementos que, para o técnico, devem sempre ser creditados aos atletas.

A Essência do Jogo: Jogadores Acima das Táticas

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Fernanda

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Comentado em 05/10/2025 02:12 Que vitória braba, esse time é firme!
Marina

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Comentado em 05/10/2025 00:32 Flu tá crescendo, bora manter esse ritmo!
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Comentado em 04/10/2025 23:01 Flu jogou no talento, mano! Desativou o Atlético todo, foi jogo com pegada e raça, slk!
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