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Zubeldía Revela Por Que Jovens Não Foram Usados Pelo Fluminense
Por Redação FutFlu em 02/10/2025 06:14
Após o recente empate em 2 a 2 contra o Sport, que deixou um sabor agridoce para a torcida tricolor, uma questão pairou no ar: a notável ausência de jovens talentos no elenco relacionado para a partida. O técnico Luis Zubeldía, em sua coletiva pós-jogo, fez questão de abordar o tema, oferecendo uma justificativa que remete à complexidade de gerir um grupo extenso e em constante processo de ajuste.
O comandante argentino apontou a falta de familiaridade com todos os atletas como o principal entrave para uma maior rodagem. A dificuldade inerente a um elenco volumoso, com diferentes estágios de entrosamento e adaptação, parece ser o pilar dessa estratégia inicial.
?É dificil em um elenco grande colocar todos os jogadores nos próximos jogos. Pouco a pouco vamos conhecendo, é um período de adaptação com jogadores novos, no caso de Lezcano, Lavega e (Santiago) Moreno. Pouco a pouco trataremos de aproveitarmos esse momentos?
Zubeldía sinalizou que a integração de novos nomes, como os recém-chegados Lezcano, Lavega e Santiago Moreno, demanda tempo e cautela. Essa perspectiva sugere uma abordagem pragmática por parte do treinador, priorizando a consolidação de um núcleo que ele já conhece melhor, enquanto os demais aguardam uma oportunidade. A promessa de 'pouco a pouco' é um aceno à paciência da torcida, que anseia por ver a juventude tricolor em campo.
A Gestão do Elenco e a Curva de Conhecimento
Contudo, o próprio Zubeldía trouxe à tona uma situação que exemplifica a dinâmica de suas escolhas. A entrada de John Kennedy, que saiu do banco de reservas para balançar as redes, serviu como um contraponto à regra geral. O gol do atacante não apenas garantiu um ponto importante, mas também ilustrou a capacidade de um jogador 'pronto' impactar o jogo em momentos cruciais.
Sobre a decisão de acionar Kennedy, o técnico foi explícito em sua visão tática, que considerou o cenário de jogo propício para o atleta.
?Na entrada do John Kennedy, pensamos que era uma boa oportunidade já que estavam com a defesa aberta. É um exemplo mas que não se pode fazer com todos. Creio que pouco a pouco daremos essas oportunidades sabendo que os outros estão prontos?
Esta declaração sublinha que a oportunidade de Kennedy foi estratégica, aproveitando uma vulnerabilidade adversária, e não necessariamente uma porta aberta para todos os jovens simultaneamente. A fala do treinador aponta para uma distinção clara entre os atletas: aqueles que já demonstraram estar 'prontos' para o ritmo e as exigências do time principal, e aqueles que ainda estão em fase de observação e adaptação. O caso de John Kennedy, portanto, não serve como um modelo replicável para a totalidade dos jovens talentos, mas sim como um indicativo de que as chances surgirão conforme o momento do jogo e a preparação individual de cada atleta.
John Kennedy: Um Exemplo de Oportunidade Estratégica
Enquanto o debate sobre a utilização da base e os novos reforços segue em pauta, o Fluminense continua sua jornada no Campeonato Brasileiro. Com o empate diante do Sport, a equipe alcançou 35 pontos, consolidando-se na 7ª posição da tabela. A busca por uma melhor colocação e a estabilidade na competição são objetivos primordiais neste momento.
O próximo desafio do Tricolor das Laranjeiras está agendado para o próximo sábado, dia 4 de novembro, às 18h30 (horário de Brasília), quando enfrentará o Atlético. Este confronto será mais uma prova de fogo para a estratégia de Zubeldía e para a capacidade do elenco em se adaptar às exigências do torneio, enquanto a torcida aguarda ansiosamente pelos próximos passos do treinador na gestão dos talentos emergentes.
Panorama Atual: Fluminense no Campeonato Brasileiro
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