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Fluminense x Ceará: Lucho Acosta e Renê Lideram Avaliações Pós-Jogo
Por Redação FutFlu em 29/10/2025 21:24
A recente vitória do Fluminense sobre o Ceará, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, trouxe à tona performances individuais que merecem um olhar crítico e aprofundado. Enquanto o coletivo mostrou um bom funcionamento, alguns atletas se destacaram pela capacidade de decisão e execução, enquanto outros deixaram a desejar. A análise minuciosa de cada atuação revela os pilares da equipe e os pontos que demandam atenção para os próximos desafios.
Destaques Individuais: O Brilho Tricolor
Dois nomes em particular emergiram como os grandes protagonistas do confronto: Lucho Acosta e Renê. Acosta consolidou-se como o verdadeiro maestro da equipe, uma engrenagem vital para o funcionamento do ataque tricolor. A maioria das ações ofensivas perigosas teve origem em seus pés, e a evolução coletiva dependerá diretamente da capacidade dos companheiros em sintonizar-se com seu raciocínio de jogo.
Renê, na lateral esquerda, teve um início vacilante, com passes imprecisos, mas sua atuação ganhou contornos de excelência após o golaço de falta que abriu o placar. Além disso, foi crucial na defesa, realizando um corte providencial que impediu uma chance clara do adversário e se mostrando intransponível nos duelos defensivos. O jogador demonstrou resiliência e capacidade de superação, transformando um começo complicado em uma performance de alto nível.
A tabela a seguir apresenta as notas atribuídas aos jogadores pelo GE e pelo público, acompanhadas de uma breve descrição do desempenho:
| Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Comentário |
|---|---|---|---|---|
| Fábio | Goleiro | 6.0 | 6.0 | O goleiro teve uma noite de relativa tranquilidade, com a meta tricolor pouco ameaçada. A equipe adversária não conseguiu direcionar finalizações significativas ao seu gol. |
| Samuel Xavier | Lateral | 7.0 | 7.0 | Na lateral direita, entregou uma performance robusta, especialmente no suporte ao ataque, onde se configurou como uma das principais válvulas de escape ofensivas. |
| Thiago Silva | Zagueiro | 6.5 | 6.5 | O experiente zagueiro demonstrou sua habitual segurança, neutralizando as investidas longas do Ceará e exibindo solidez inquestionável na retaguarda. |
| Freytes | Zagueiro | 6.0 | 6.0 | Ao lado de Thiago Silva, teve um desempenho consistente, destacando-se nos confrontos diretos com Pedro Raul e na qualidade da saída de bola. Uma atuação segura. |
| Renê | Lateral | 7.5 | 7.5 | Início vacilante, mas sua atuação ganhou excelência após o golaço de falta. Foi crucial na defesa, realizando um corte providencial e se mostrando intransponível. |
| Martinelli | Meio-campo | 7.0 | 7.0 | O retorno ao meio-campo foi em grande estilo. Sua presença foi sentida em todas as áreas do campo, orquestrando o ataque, recuperando posses e distribuindo passes precisos. |
| Hércules | Meio-campo | 5.5 | 5.5 | Exibiu sinais de cansaço já na primeira etapa. Embora tenha demonstrado intensa movimentação, sua contribuição ofensiva foi aquém do esperado, resultando em sua substituição. |
| Bernal | Meio-campo | 5.0 | 5.0 | Ingressou na partida adicionando qualidade na construção e boa mobilidade. Contudo, nos momentos finais, cometeu dois erros na saída de bola que por pouco não resultaram no empate. |
| Lucho Acosta | Meio-campo | 7.5 | 7.5 | Consolidou-se como o verdadeiro maestro da equipe, uma engrenagem vital para o funcionamento do ataque tricolor. A maioria das ações ofensivas perigosas teve origem em seus pés. |
| Canobbio | Atacante | 6.5 | 6.5 | Exerceu pressão constante sobre a saída de bola adversária. Apesar disso, suas finalizações foram ineficazes, com a melhor oportunidade culminando em um desvio na defesa e na trave. |
| Riquelme Felipe | Atacante | 5.5 | 5.5 | Teve uma chance promissora em jogada de velocidade, mas sua finalização careceu de força, facilitando a defesa do goleiro. |
| John Kennedy | Atacante | 5.0 | 5.0 | Teve um primeiro tempo discreto, com dificuldades em dar sequência às jogadas. Melhorou na etapa complementar, demonstrando bom entrosamento com Lucho Acosta. |
| Cano | Atacante | 6.0 | 6.0 | Entrou em campo com um desempenho superior ao de suas últimas aparições, quase convertendo um bom cruzamento de Lucho Acosta em gol de cabeça. |
| Serna | Atacante | 4.0 | 4.0 | Mais uma vez, teve uma atuação abaixo do esperado. O jogador cometeu erros primários, perdeu a posse de bola com frequência e sua presença em campo gerou poucas ameaças. |
| Keno | Atacante | 5.5 | 5.5 | Injetou mais vigor no lado esquerdo, diferentemente de Serna, mas pecou nas finalizações. Em uma de suas melhores tentativas, parou em uma bela intervenção do goleiro adversário. |
| Luis Zubeldía | Técnico | 6.0 | 6.0 | O técnico viu sua equipe exibir um bom desempenho coletivo, controlando as ações e criando oportunidades. No entanto, o resultado final foi afetado por falhas individuais. |
Solidez Defensiva e Consistência no Meio
Na retaguarda, a dupla de zaga composta por Thiago Silva e Freytes demonstrou segurança. Thiago Silva exibiu sua experiência ao neutralizar as tentativas de lançamentos longos do Ceará, enquanto Freytes se destacou nos duelos diretos e na qualidade da saída de bola, garantindo uma atuação segura nos noventa minutos. O goleiro Fábio, por sua vez, foi pouco acionado, refletindo a eficácia defensiva da equipe.
No meio-campo, além do brilho de Lucho Acosta, o retorno de Martinelli foi um ponto positivo. O jogador demonstrou alto nível, articulando o ataque, recuperando bolas e participando ativamente do jogo. Contudo, Hércules teve uma performance aquém do esperado, evidenciando cansaço e pouca efetividade ofensiva, o que levou à sua substituição. Bernal, ao entrar, contribuiu com qualidade na saída de bola, mas cometeu erros cruciais no final da partida que quase comprometeram o resultado.
O Desafio do Setor Ofensivo e a Visão Tática
O setor ofensivo, apesar da vitória, apresentou momentos de inconsistência. Canobbio perturbou a saída de bola adversária, mas suas finalizações foram ineficazes. Riquelme Felipe teve uma boa oportunidade em velocidade, mas sua conclusão careceu de força. John Kennedy teve um primeiro tempo discreto, melhorando no segundo e mostrando bom entrosamento com Lucho Acosta. Cano, ao entrar, exibiu um desempenho superior aos jogos anteriores, quase marcando de cabeça.
Por outro lado, Serna teve mais uma atuação fraca, com erros básicos e pouca criação de perigo, enquanto Keno, embora tenha injetado mais energia pelo lado esquerdo, também pecou nas finalizações. O técnico Luis Zubeldía observou um bom jogo coletivo da equipe, com controle das ações e construção de chances claras. No entanto, a equipe pecou em erros de decisão e execução individuais, o que impediu um placar mais elástico.
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