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Fluminense Recebe Proposta Oficial de SAF: R$6 Bi de Investimento e Dívida de R$865 Milhões Assumida – Entenda os Detalhes!
Por Redação FutFlu em 08/09/2025 18:54
O Fluminense Football Club se encontra diante de um marco possivelmente transformador em sua história, com a formalização da proposta para a criação e aquisição de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O documento crucial foi protocolado na última segunda-feira (8), entregue por um dos sócios da Lazuli Partners e LZ Sports, gestora de investimentos associada a Carlos de Barros. A relevância do momento foi sublinhada pela presença de Alessandro Farkuh, sócio responsável pela área de Fusões e Aquisições do BTG Pactual. A deliberação sobre o futuro do clube será levada ao Conselho Deliberativo, em uma reunião que, para garantir a máxima transparência e participação, será transmitida ao vivo pela FluTV, hoje às 20h.
Em um pronunciamento que reflete a gravidade e o potencial impacto desta decisão, o presidente Mário Bittencourt enfatizou a responsabilidade inerente ao processo. "Recebemos a proposta hoje e levaremos para análise dos sócios e torcedores com a responsabilidade e o respeito que o Fluminense e os tricolores merecem. Vivemos um momento decisivo na história do clube, e nosso único objetivo é garantir o direito dos tricolores de decidirem o que for melhor para o presente e o futuro da instituição", declarou Bittencourt, apontando para a necessidade de um escrutínio cuidadoso por parte de toda a comunidade tricolor.
Carlos de Barros, por sua vez, expressou um otimismo palpável e uma visão ambiciosa para o projeto. "Estou extremamente orgulhoso do grupo de tricolores que conseguimos reunir para fazer um aporte financeiro robusto que vai levar o Fluminense a um nível de competitividade adequado à exigência legítima do torcedor. Todos estamos alinhados no propósito de construir uma SAF que, ao mesmo tempo, honre a tradição e garanta competitividade para Fluminense figurar entre os três melhores times do Brasil", afirmou Barros. Sua fala destaca o objetivo de não apenas reestruturar financeiramente, mas também de elevar o patamar esportivo do clube a um dos mais altos do país.
Um Novo Capítulo? A Proposta da SAF e Seus Promotores
O modelo estrutural da SAF proposta para o Fluminense prevê uma configuração peculiar, com a participação de quinze torcedores de alto poder aquisitivo. Esses indivíduos se tornariam cotistas da empresa responsável pela gestão do futebol, com o fundo por eles constituído assumindo a posição de sócio majoritário da SAF. A associação civil do clube, nesta configuração, manteria uma participação minoritária. Tal arranjo sugere uma transição que pode preservar certa influência da atual administração, com a possibilidade de Mário Bittencourt, caso a proposta seja aprovada, desempenhar um papel relevante como CEO da nova estrutura.
A oferta financeira, apresentada pela Lazuli Partners através do fundo em processo de estruturação para a aquisição da SAF do Fluminense , é de proporções significativas. O compromisso é de investir R$ 6 bilhões no departamento de futebol do clube nos próximos anos, além de assumir integralmente a dívida atual da instituição, que soma R$ 865 milhões. Este vultoso investimento, conforme os proponentes, tem como prioridade os resultados esportivos, colocando a busca por retorno financeiro em um plano subsequente, um indicativo de um foco inicial na performance em campo.
Aspecto Financeiro da SAF | Detalhe |
---|---|
Investimento Projetado no Futebol (próximos anos) | R$ 6 bilhões |
Assunção da Dívida do Clube | R$ 865 milhões |
Cota Mínima Inicial para Investidores | R$ 10 milhões |
Cota Estudada para Sócios "Menos Afortunados" | R$ 200 mil (foco em sócios-torcedores) |
Modelos de Investimento e o Compromisso com o Futuro Esportivo
Em um movimento para democratizar, ainda que de forma limitada, a participação no projeto, a LZ Sports, responsável pela administração do fundo, estuda a viabilidade de um modelo que permita a aquisição de cotas por sócios considerados "menos afortunados". Conforme informações do colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo", esses investimentos poderiam começar em R$ 200 mil, com foco principal nos sócios-torcedores do clube. Contudo, para os interessados em investir no momento atual, a cota mínima estabelecida permanece em R$ 10 milhões, restringindo a participação imediata a um grupo seleto de investidores de grande porte.
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