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Fluminense no G-6: Zubeldía Detalha Hércules, Ganso e Estratégia Sem Lucho Acosta
Por Redação FutFlu em 29/10/2025 21:43
O Fluminense conquistou uma vitória essencial por 1 a 0 sobre o Ceará, no Maracanã, em partida atrasada pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. O triunfo, assegurado por um gol de falta de Renê aos 25 minutos do primeiro tempo, impulsionou o Tricolor para a zona de classificação da Libertadores, o G-6, enquanto os cearenses permanecem na 13ª posição.
Após o confronto, o técnico Zubeldía, em coletiva de imprensa, abordou diversos temas, com destaque para a situação física de seus atletas e os desafios táticos que se apresentam. A saída do volante Hércules no intervalo, substituído por Bernal, foi um dos pontos de maior preocupação.
Preocupação com Hércules e Situação Clínica de Outros Atletas
Zubeldía esclareceu a substituição de Hércules , indicando que a sequência de jogos pode ter sido um fator determinante para o problema muscular. O volante sentiu dores e não pôde continuar na partida.
Hércules pediu a mudança no intervalo. Sentia, acho que uma dores no músculo posterior e precisamos mudá-lo. Por isso, entrou o Bernal. Acho que foram as continuidades de minutos de Hércules que fez com que sentisse o cansaço.
A atenção agora se volta para a recuperação do jogador, especialmente com o próximo desafio já no domingo, novamente contra o Ceará, mas desta vez na Arena Castelão. O treinador também atualizou o quadro clínico de Nonato e Ganso, ambos em processo de retorno.
Em relação a Nonato , as notícias são mais animadoras, com o volante demonstrando boa evolução nos treinamentos e com chances de integrar a delegação que viajará para Fortaleza. Já sobre Ganso, a cautela é maior, com o meia ainda em fase de transição e sem previsão exata de retorno aos trabalhos com o grupo principal.
Nonato está bem. Ele teve cinco ou seis treinamentos em bom nível. É possível que seja considerado para a viagem para Fortaleza.
Ele (Ganso) está em transição. Não sei quando vai estar trabalhando com a equipe. Calculo que na próxima semana, mas não posso assegurar. O departamento médico pode ser mais preciso nessa situação.
Desafios Táticos: Como o Fluminense Lidará com Ausências Chave?
Para o próximo embate contra o Ceará, o Fluminense enfrentará um desfalque certo e significativo: Lucho Acosta, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. A ausência do meia argentino, somada à possível indisponibilidade de Ganso, levanta questões sobre a capacidade criativa da equipe. Zubeldía foi questionado sobre como pretende manter o nível competitivo do time sem esses importantes articuladores.
A equipe antes de eu chegar, com o Renato, estava jogando sem o Lucho Acosta. Então é uma equipe que joga sem ele durante a temporada. E sem Ganso. É uma equipe que também pode se adaptar a três meios meias. Tomara que possamos organizar bem com outro perfil de jogadores e evitar ter carências na criação como você diz. Ganso e Lucho são jogadores criativos, que podem fazer jogadas impensáveis. Nisso estamos de acordo. mas também houve outros momentos em que jogamos com três meios meias e tivemos boas atuações. Vamos ver como vamos armar, temos dois ou três dias para preparar o jogo. Tomara que encontremos uma variação a mais que nos permita seguir crescendo. Quem pode ser? Veremos durante a semana.
A fala do treinador sugere uma flexibilidade tática, com a possibilidade de utilizar uma formação com "três meios meias" para compensar a falta de jogadores com características mais agudas na criação. A busca por uma nova variação que permita ao Fluminense seguir evoluindo será o foco da comissão técnica nos próximos dias.
A Visão de Zubeldía sobre a Arbitragem no Brasileirão
Outro ponto abordado pelo técnico foi a atuação da arbitragem, um tema recorrente e polêmico no futebol brasileiro. Zubeldía adotou uma postura de apelo à tranquilidade e à avaliação a longo prazo, em vez de críticas pontuais.
Sobre a arbitragem, eu creio que estamos em um momento de deixá-los trabalhar mais. As polêmicas da rodada... sempre um lado ou outro reclama. Eu já reclamei, teve uma jogada me deram cartão amarelo. Creio que foi dentro do rendimento médio do árbitro brasileiro. Acho que devemos que deixá-los mais tranquilos. No final do ano, temos que avaliar os profissionais, os árbitros, tanto os que estão em campo, tanto os que estão no VAR. Avaliar se a temporada foi boa.
A perspectiva de Zubeldía é de que a avaliação dos profissionais da arbitragem deve ser feita ao final da temporada, considerando o desempenho geral e não apenas incidentes isolados de cada rodada. Uma visão que busca equilibrar a pressão inerente ao esporte com a necessidade de um ambiente de trabalho mais sereno para os juízes.
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