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Fluminense: Derrota Amarga, Guga e Fuentes Piores em Campo - Análise Completa e Notas
Por Redação FutFlu em 23/08/2025 18:34
A recente jornada do Fluminense resultou em uma derrota expressiva, expondo fragilidades notórias e levantando questionamentos acerca do desempenho individual de alguns atletas. A partida, que terminou com o placar de 4 a 2 a favor do Bragantino, evidenciou uma tarde infeliz para o setor defensivo, em especial para os laterais, que se tornaram o epicentro das falhas que culminaram no revés tricolor.
O resultado não apenas frustra a torcida, mas também impõe uma reflexão profunda sobre as escolhas táticas e o preparo dos atletas para confrontos de alta intensidade. A busca por consistência e a capacidade de reagir a adversidades parecem ser os maiores desafios a serem superados pela equipe neste momento da temporada.
A Fragilidade Defensiva e o Desempenho Aquém do Esperado
A defesa do Fluminense demonstrou uma vulnerabilidade preocupante, sendo diretamente responsável pelos quatro gols sofridos. O goleiro Fábio, apesar de ter evitado um quinto gol no final, pouco pôde fazer diante da exposição constante de sua meta, resultado de erros capitais de seus companheiros. Sua atuação, embora não isenta de críticas, foi reflexo da desorganização geral do setor.
Manoel e Freytes, atuando na zaga, também estiveram aquém do esperado. Ambos foram envolvidos pelos atacantes rivais, pecaram no posicionamento em lances de bola aérea e demonstraram imprecisão na saída de bola. A ausência de solidez na retaguarda comprometeu a estrutura da equipe, permitindo ao adversário explorar as lacunas e construir o placar com relativa facilidade.

Guga e Fuentes: Os Elos Mais Fracos da Corrente Tricolor
No centro das críticas, Guga e Gabriel Fuentes se destacaram negativamente como os piores em campo, ambos com uma nota 3.0 do GE e do público. Guga , que recebeu uma oportunidade como titular, iniciou a partida de forma desatenta, e os gols do Bragantino frequentemente se originavam em seu setor. Embora tenha participado do segundo gol do Fluminense com um chute de fora da área, sua falha no quarto gol sofrido selou uma atuação desastrosa.
Gabriel Fuentes, por sua vez, foi igualmente protagonista nos lances negativos. Suas falhas foram evidentes nos três primeiros gols do adversário, e a quantidade de espaço concedido no setor esquerdo foi alarmante. A performance de ambos os laterais é um indicativo claro de que a rotação promovida pela comissão técnica, neste caso específico, não surtiu o efeito desejado, expondo ainda mais as deficiências da equipe.
No meio-campo, Bernal também teve um início de jogo desatento, falhando na marcação, especialmente nos dois primeiros gols do Bragantino. Seus erros na tentativa de construir jogadas complementaram a instabilidade do setor defensivo.
Notas Individuais: Uma Análise Detalhada da Atuação Tricolor
Abaixo, apresentamos a avaliação detalhada dos jogadores do Fluminense na partida, com as notas atribuídas pelo GE e pelo público:
Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Observações |
---|---|---|---|---|
Fábio | GOL | 4.0 | 4.0 | Poucas defesas, vendido nos gols, evitou o quinto. |
Guga | LAT | 3.0 | 3.0 | Desatento, setor explorado, falhou no 4º gol. |
Manoel | ZAG | 4.0 | 4.0 | Mal como todo setor defensivo. |
Nonato | MEI | 5.0 | 5.0 | Entrou no 2º tempo, participou pouco. |
Freytes | ZAG | 4.0 | 4.0 | Tarde ruim, posicionamento falho, erros de passe. |
Gabriel Fuentes | LAT | 3.0 | 3.0 | Pior da partida, falhou nos 3 primeiros gols. |
Bernal | MEI | 3.5 | 3.5 | Desatento, mal na marcação, errou saídas de bola. |
Hércules | MEI | 5.0 | 5.0 | Um dos poucos que se salvou, fez o 1º gol. |
Lucho Acosta | MEI | 6.0 | 6.0 | Ponto positivo, criou o 1º gol, marcou o 2º. |
Santi Moreno | ATA | 5.0 | 5.0 | Estreou, poucas oportunidades. |
Canobbio | ATA | 5.0 | 5.0 | Movimentou-se, tentou criar, deu assistência. |
Soteldo | ATA | 5.0 | 5.0 | Entrou no final, poucos cruzamentos, sem contribuição. |
Cano | ATA | 4.0 | 4.0 | Participou pouco, sem chances, perdeu divididas. |
Serna | ATA | 4.0 | 4.0 | Não repetiu boas atuações, individualista. |
Renato Gaúcho | TEC | 4.0 | 4.0 | Manteve rodízio, mudanças ineficazes, maior culpado. |
Lucho Acosta e Hércules: Poucos Raios de Esperança
Em meio ao cenário desolador, alguns nomes conseguiram se destacar, mesmo que de forma discreta. Lucho Acosta, em sua primeira oportunidade como titular, foi considerado um ponto positivo. Apesar de alguns erros iniciais, ele foi o responsável por criar a jogada que resultou no primeiro gol tricolor e ainda balançou as redes, marcando o segundo. Sua intensidade, no entanto, é um aspecto a ser monitorado para futuras atuações.
Hércules também se salvou em parte, demonstrando esforço na criação de jogadas e na saída de bola, além de ter sido o autor do primeiro gol do Fluminense . Canobbio, por sua vez, mostrou movimentação constante, principalmente pelo lado direito, e contribuiu com uma assistência, indicando que sua performance não pode ser atribuída à derrota.
O Ataque Sem Efetividade e as Mudanças Inócuas
A produção ofensiva da equipe foi pífia, com Cano praticamente sem chances de gol e perdendo a maioria das divididas, o que reflete a dificuldade do time em criar oportunidades claras. Serna, que vinha sendo destaque em jogos anteriores, não conseguiu repetir o bom desempenho, caindo no individualismo e sem a inspiração necessária para desequilibrar.
As entradas de Santi Moreno, Soteldo e Nonato no segundo tempo não foram capazes de alterar o panorama da partida. Santi Moreno, em sua estreia, teve poucas chances de mostrar serviço. Soteldo, retornando de lesão, fez alguns cruzamentos, mas sem efetividade. Nonato , por sua vez, participou pouco, não conseguindo cumprir a função de auxiliar na saída de bola e construção de jogadas.
A Responsabilidade do Comando Técnico: Renato Gaúcho Sob Escrutínio
O técnico Renato Gaúcho também não escapou das críticas, recebendo uma nota 4.0. Sua decisão de manter o rodízio e escalar Guga e Gabriel Fuentes como titulares ? os dois jogadores com as piores atuações ? é um ponto de questionamento. As alterações promovidas no segundo tempo não conseguiram reverter a situação, e a incapacidade de melhorar o desempenho da equipe após as substituições é um indicativo preocupante.
Em um esporte coletivo como o futebol, quando a performance de quase a totalidade do elenco está abaixo da média, a responsabilidade maior recai sobre o treinador. A necessidade de ajustes táticos e uma análise profunda do planejamento são imperativas para que o Fluminense possa se reerguer e buscar resultados mais consistentes nas próximas rodadas.
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